São Paulo venceu Esmeraldino na competição e se aproveitou de expulsão para garantir o resultado
Na noite de terça-feira (30), o SPFC recebeu o Goiás pela Copa do Brasil e venceu por 2 a 0. Apesar do resultado, o time recebeu críticas por uma abordagem conservadora da partida e por se aproveitar de uma expulsão para administrar o resultado. O comentarista Casagrande analisou o desempenho da equipe em uma vitória considerada “magra” para o MorumBIS e prejudicada pelo uso do VAR.
Em participação no programa esportivo “UOL News Esporte”, o ex-jogador afirmou que, apesar do resultado ser praticamente suficiente para se classificar para a próxima fase, o jogo não foi excelente. Para Casagrande, o resultado foi suficiente, apesar de garantir que restará um jogo onde o Goiás deve atuar “como Copa do Mundo”.
Entretanto, a polêmica de arbitragem da expulsão de Marcão em chute que acertou Luciano no rosto e prejudicou o Esmeraldino. Ao ser questionado se a decisão foi rigorosa, Casagrande completou: “A coisa que mais reclamou do VAR é tentar convencer o árbitro de mudar de ideia. Essa não é a função do VAR. O VAR pode mostrar para o árbitro: ô, dá uma olhada (…), os caras não deixam o árbitro raciocinar por ele mesmo. Fica um bando de gente falando ao mesmo tempo, gritando, tentando convencer o árbitro”.
A postura do VAR no futebol brasileiro foi bastante criticada por Casagrande e garantiu que o “VAR apita o jogo”. O ex-jogador afirmou que o sistema de vídeo frequentemente decide o jogo apitando pênaltis, cartões e até anulando gols, já o juiz apita faltas mais simples. A situação atual foi considerada “um absurdo” e questionou o motivo de colocar um árbitro nos gramados.
Na opinião de Casagrande, o VAR deveria deixar as decisões de campo para o árbitro e intervir em caso de erros brutais, e não sinalizar algumas coisas que já foram interpretadas pelo juiz. Entre as críticas, citou a importância do sistema de vídeo em outras ligas com outro tipo de perfil e funcionamento adequado.