Home Futebol Cafu elege volante extraordinário do futebol brasileiro: “Qual faz isso hoje?”

Cafu elege volante extraordinário do futebol brasileiro: “Qual faz isso hoje?”

Capitão do penta destacou aprendizado antes de liderar conquista na Copa do Mundo de 2002

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.
Cafu, capitão do penta do Brasil (Reprodução)

Cafu, capitão do penta do Brasil (Reprodução)

O ex-jogador Cafu valoriza a experiência de participar do tetracampeonato mundial da seleção brasileira. Atuando na final contra a Itália, o ex-lateral, ao longo da Copa, adquiriu uma série de aprendizados. Neste cenário, apesar do protagonismo de Romário, a presença de Mauro Silva e Dunga no meio-campo foi vista como crucial para o título.

Dono de uma grande imponência no meio-campo, Mauro Silva teve ênfase no discurso de Cafu. Formando uma dupla sólida com Dunga, o antigo camisa 5 do Brasil, além do suporte aos defensores, também costumava se lançar ao ataque. Neste contexto, poucos volantes da atualidade, na visão do capitão do penta, possuem a mesma capacidade extraordinária.

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“Para você ver, nossos reservas eram Paulo Sérgio, Viola, Ronaldo, eu, Muller, Raí… que banco […] O Zinho teve uma função incrível dentro de campo.”, disse Cafu, no programa Conversa com Bial.

“Em relação ao Mauro Silva e o Dunga, eles eram referências. O Mauro Silva não errava um rebote, não errava um passe, antecipava todas as bolas, estava na cobertura de todo mundo, ele atacava, chutava para o gol… qual volante faz isso hoje? […] ‘Ah, o Brasil em 94 foi um time retranqueiro’. O Mauro Silva e o Dunga não recuaram uma bola para o Taffarel.”, acrescentou.

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Confiando totalmente nos companheiros, Cafu elogiou o modo como Mauro Silva e os demais jogadores trataram os menos experientes. Diante disso, o comprometimento do elenco presente no tetra foi ressaltado.

“O Mauro Silva, para nós, além de ser o jogador que era, ele era referência. Ele falava, conversava, discutia taticamente o posicionamento de como jogar. Eu tive o privilégio de pegar uma geração vencedora e que me ensinou muito.”

“Esses caras não tem ideia, mas o que eles passaram para nós… é uma geração de jogadores vencedores, com comprometimento, soam pela camisa e estão lutando por algo melhor. Eu aprendi muito com eles.”, afirmou.

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Cafu não subestima força do Brasil

Embora a seleção tenha fracassado nas últimas Copas, Cafu considera que o hexa pode ser conquistado em 2026. Como o Mundial é uma competição de tiro curto, o ex-jogador vê brecha para uma consolidação da equipe às vésperas da disputa.

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“Eu coloco sempre em competições internacionais, principalmente falando em Copa do Mundo, o Brasil em primeiro lugar. Se a Copa do Mundo é hoje, nós temos uma seleção para ganhar? Temos uma seleção em formação para chegar e fazer uma excelente Copa do Mundo. Tudo pode acontecer em uma Copa do Mundo. Um detalhe, um jogo, bola parada, esquema tático…”, analisou.

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