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Brasil conquista bronze inédito na ginástica feminina em equipe nas Olimpíadas

Após autuação que parecia perdida, equipe conseguiu reverter situação e garantir resultado importante para o país na história do esporte

Rogério Guimarães
Rogério Guimarães é editor e redator que atua há mais de dez anos com conteúdos web e impresso de vários segmentos. Formado em Geografia pela USP, Universidade de São Paulo, já trabalhou para agências de publicidade e editoras de material didáticos e técnicos, como FTD, Moderna, Sesi, Senai, Senac entre outras. Atualmente no Torcedores.com.
Brasil fica com o Bronze por equipes na ginática feminina das Olimpíadas de Paris - (Naomi Baker/Getty Images)

Brasil fica com o Bronze por equipes na ginática feminina das Olimpíadas de Paris - (Naomi Baker/Getty Images)

Após autuação que parecia perdida, equipe conseguiu reverter situação e garantir resultado importante para o país na história do esporte

O Brasil chega ao pódio na ginástica feminina em equipe nas Olimpíadas após resultado no último salto. Composta por Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Julia Soares e Lorrane Oliveira, a equipe conseguiu marcar novamente a importancia e evolução da ginástica feminina no panorama mundial.

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E não poderia ser diferente: foi Rebeca Andrade quem deu o último salto que sacramentou o resultado ao ganhar no 15.100 em um Cheng de execução perfeita.

Com liderança da fortíssima Simone Biles, o Estados unidos garantiu a medalha de ouro, com as italianas levando a prata.

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O aquecimento deu o tom dramático da apresentação com a Flávia Saraiva, que ao se desequilibrar das barras caiu com o rosto no chão e lesionou o supercílio.

Rebeca Andrade e Flávia Saraiva usaram todo talento para se apresentarem em quatro aparelhos diferentes. As duas estão classificadas para a final individual em 1º de agosto.

A veterana Jade Barbosa deu o toque de experiência à equipe, que contou com a “caçula” Julia Soares, de apenas 18 anos.

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Com Lorrane Oliveira, o Brasil começou sua apresentação nas barras assimétricas, aparelho que a equipe menos domina. Apesar da boa apresentação, um pequeno erro diminuiu sua nota,  que foi de 13.000, mas garantiu o mínimo necessário.

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Após ser medicada para tratar da queda que resultou em um corte no supercílio, Flávia Saraiva foi a segunda nas barras. Com nota 13.666, um pouco inferior à necessária, mas melhor do que a de Lorrane, Saraiva ajudou a manter a confiança da equipe. Rebeca Andrade elevou o patamar da equipe ao conseguir 14.533 na sua série de barras.

Na sequência de apresentações na trave, o Brasil começou com nota baixa de Julia Soares e mesmo com a apresentação abaixo do esperado, Flávia conseguiu 13.433. Rebeca conseguiu 14.133 e ajudou novamente a equipe, mas o Brasil caiu para a sexta colocação.

Enfim chegou a prova de solo, onde o Brasil mostra muito mais desenvoltura. Julia Soares, Flávia Saraiva e Rebeca se apresentaram com uma música que mescla dois ícones da música: a brasileira Elza Soares e a francesa Edith Piaf e garantiram o mínimo necessário sem sair da sexta posição.

No salto, as apresentações de Jade Barbosa, Flávia e Rebeca Soares ajudaram o Brasil a subir de forma incrível na colocação geral e garantir a medalha.

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Finais da ginástica

  • Final do individual geral (Rebeca Andrade e Flavia Saraiva): quinta-feira (1), às 13h15
  • Final do salto (Rebeca Andrade): sábado (3), às 11h20
  • Final das barras assimétricas (sem Brasil): domingo (4), às 10h40
  • Final da trave (Rebeca Andrade e Julia Soares): segunda-feira (5), às 7h30.
  • Final do solo (Rebeca Andrade): segunda-feira (5), às 9h20
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