Bebeto aponta jogador que faz falta na seleção brasileira

Nome exponencial do futebol brasileiro, o ex-atacante Bebeto avaliou o momento vivenciado pela seleção brasileira em entrevista ao site “Flashscore”, e apontou a carência de um meio-campista de qualidade de criação para municiar o comando ofensivo.

No papo, ele recordou que, em um cenário recente, a seleção brasileira possuía atletas especialistas nesta posição, citando Alex e Ronaldinho Gaúcho como exemplos. O primeiro, apesar de figurar em toda a campanha no ciclo da Copa de 2002, acabou sendo preterido por Felipão, o que para muitos, foi considerado uma das grandes “injustiças” feitas no escrete. Já o “Bruxo”, brilhou e foi importante na conquista do pentacampeonato no Japão-Coreia.

“Esse jogador que mete uma bola com facilidade para um finalizador é uma maravilha. Estamos perdendo peças com este estilo, como um Alex, um Ronaldinho Gaúcho ou Alex”, avaliou Bebeto.

Indagado sobre o confronto de empate entre Brasil e Colômbia, o tetracampeão criticou a atuação do VAR, e classificou que os comandados de Dorival Júnior terão uma enorme pedreira diante do Uruguai, principalmente pelo fato de não contar com Vinícius Júnior, suspenso pelo acúmulo de cartões.

Bebeto fica surpreso com situação envolvendo seleção brasileira

Ainda na entrevista, Bebeto foi direto ao citar que tem percebido uma “desvalorização” dos adversários para com a seleção, onde o time com o maior números de títulos na história das Copas, não tem o mesmo respeito de antes.

“Estão perdendo o respeito pela nossa seleção, é preciso mudar isso. Quem tem poder para mudar são os jogadores. O que fizemos está na história, ninguém apaga. Só quando voltamos da Copa de 1994 é que fomos saber das críticas que recebíamos. Era um outro tempo”, disse Bebeto.

O ex-jogador ainda se disse surpreso com o cenário visto na última terça-feira (02), no Levi´s Stadium, em Santa Clara, por conta do volume superior de torcedores colombianos no comparativo com os brasileiros, situação que contrasta com antigamente, onde a torcida amarelinha sempre se colocou como maioria.

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