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Fabiano Baldasso, jornalista esportivo (Reprodução/YouTube)
O empate de ontem (25) em 2 a 2 entre Corinthians e Grêmio na Neo Química Arena ficou marcado pelo pênalti a favor do Timão no primeiro tempo.
Após análise no VAR, o árbitro Alex Gomes Stefano assinalou a falta dentro da área de Kannemann em Romero, com Yuri Albero marcando o primeiro gol corintiano.
Na edição de hoje (26) do Debate Raiz no YouTube, Fabiano Baldasso se colocou no lugar dos torcedores gremistas. O influenciador identificado com o Internacional não considerou pênalti contra o Grêmio, lembrando das vezes em que os colorados reclamaram de favorecimentos da arbitragem ao Corinthians nos confrontos entre as duas equipes.
“Se tem alguém que tá esperando que eu tire sarro do Grêmio, que tá chorando e não sei o que, eu não vou fazer isso de jeito nenhum. Eu sofro junto, porque vem em minha memória o que eu já passei contra o Corinthians”, disse Baldasso.
Baldasso: “Grêmio e Internacional têm que reclamar antes, durante e depois”
O jornalista reforçou que Internacional e Grêmio costumam ser prejudicados diante do Timão e que ambos precisam protestar na CBF. “Chama a imprensa, mas faz um escarcéu toda vez. Porque se berrar, pelo menos coloca a CBF sob pressão”, sugeriu.
Então, Fabiano Baldasso citou o famoso episódio do DVD apresentado pelo ex-presidente colorado Fernando Carvalho com supostos erros de arbitragem a favor do Corinthians. O disco foi enviado pelo dirigente à CBF, na véspera da decisão da Copa do Brasil de 2009. O título corintiano formaria a provocação sempre usada contra os colorados: “Põe no DVD”
“Contra o Corinthians os clubes gaúchos têm que reclamar antes, durante e depois. Posicionamento, nem que seja pra ser ridicularizado depois”, ressaltou.
Para o comunicador, os árbitros fazem julgamentos com pesos diferentes para lances envolvendo Corinthians e Flamengo, com relação aos outros clubes.
“Tem uma coisa que protege a arbitragem de todas as formas, que é a tal da intensidade do lance. Se é contra o Corinthians, o puxão na mão que o Kannemann deu tem intensidade suficiente para caracterizar o pênalti. O mesmo puxão, se fosse o Grêmio que tivesse acontecido na outra área, não foi intenso o suficiente”, avaliou, complementando que os juízes estão abraçados à bengala da interpretação.
