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Skatista brasileira Rayssa Leal comemora resultado com sua mãe (Twitter Rayssa Leal)
A jornalista Alicia Klein classificou como absurda a determinação do Comitê Olímpico Internacional (COI), que designou uma acompanhante para Rayssa Leal, mas não permitiu a entrada da mãe da skatista. Por ser menor de idade, ela não pode ficar desacompanhada nas dependências da Vila Olímpica. Em vídeo publicado no Canal UOL, a jornalista fez um balanço da situação.
“Rayssa Leal tem idade para ser uma das maiores esperanças de medalha do Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris. Medalha de ouro, inclusive, mas não tem mais idade, segundo o COB para ser acompanhada no evento pela mãe, a exceção que foi concedida em Tóquio, quando competiu e venceu a medalha aos 13 anos de idade”.
A comentarista esportiva criticou o fato de a mãe da atleta não estar presente nas instalações, mesmo que ela já tenha 16 anos de idade. Em Tóquio, Rayssa Leal dividiu quarto com a mãe na Vila Olímpica e atualmente será acompanhada por uma funcionária do COB e da Confederação Brasileira de Skate. Diante desse cenário, a jornalista Alicia Klein emendou:
“Por que é tão difícil lembrar que estamos falando de crianças e adolescentes? São, sim, pessoas de sucesso que competem, que têm medalhas, têm patrocínio, ganham muito dinheiro, mas são ainda crianças e adolescentes, sobre as quais nós depositamos muita expectativa. E de quem muito será cobrado, em um ambiente em que a saúde mental é cada vez mais debatida abertamente”, finalizou Alicia Klein.
A jornalista relembrou o caso de Simone Biles que, nos Jogos Olímpicos de Tóquio desistiu de participar em virtude de problemas de saúde mental. Logo, adverte a importância do Comitê Olímpico entender os atletas além do próprio esporte.
