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Zé Elias vê falta de liderança e elege “último grande capitão” da seleção brasileira

Comentarista também destacou diferencial da Argentina em relação ao Brasil na atualidade

Por Bruno Romão em 25/06/2024 18:08 - Atualizado há 3 meses

Zé Elias.
Zé Elias, comentarista da ESPN (Reprodução)

Zé Elias não enxerga um espírito aguerrido na seleção. Após o empate amargo diante da Costa Rica, pela Copa América, o ex-jogador considera que o time nacional vem sofrendo com ausências de líderes dentro e fora de campo. Neste cenário, Cafu foi eleito como o último “grande capitão” presente na equipe do Brasil.

“Eu sinto falta do cara ficar concentrado no jogo da seleção: ‘Eu vou morrer, matar, jogar, quebrar minha perna, dar uma voadora para fazer o gol, rachar a cabeça na trave, mas vou sair com a vitória’. Eu sempre falo que o último grande capitão que tivemos foi o Cafu.”, disse Zé Elias, no ESPN F90.

Além de Cafu, Zé Elias recordou a entrega máxima de Romário à serviço da seleção. Porém, como os atuais jogadores atingem um patamar elevado desde cedo, a importância de fazer parte do grupo foi se perdendo ao longo dos anos.

“Eu sinto um pouco de falta dessa vibração e você sentir que está jogando pelo Brasil, que nem o Romário: ‘Jogar pela seleção era minha vida’. Eu não sei se esses jogadores entendem que a seleção brasileira é o degrau para chegar no ápice da carreira. Eu acho que esses caras chegaram no ápice antes.”

“Por exemplo: eu venho para a seleção brasileira e já estou no Real Madrid. Não precisa buscar a seleção brasileira para chegar ao Real Madrid. São mundos diferentes com as redes sociais na cabeça dos jogadores.”, afirmou.

Zé Elias elege diferencial da Argentina em campo

Diferentemente do Brasil, Zé Elias destacou a presença de um líder na Argentina. Como os ‘hermanos’ se entregam ao máximo para que Lionel Messi esteja confortável em campo, a ausência de Neymar, na percepção do comentarista, faz a seleção ficar carente do principal jogador da atual geração.

“A Argentina tem uma coisa que nós não temos: tem um cara para jogar por ele. Nós não temos. Estamos em busca há 15 anos. O que nós temos, o Neymar, era assim: joga para mim que eu resolvo. O Neymar esteve mais próximo daquilo que a gente esperava na última Copa. Ele entendeu que poderia dividir a responsabilidade.”, analisou.

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