Zé Elias exalta time intenso que impressiona no Brasileirão: “Muito rápido”
Comentarista elogiou técnico que vem aplicando conceitos e extraindo o melhor dos jogadores em campo
Contratado para recolocar o Botafogo nos eixos, Artur Jorge foi exaltado por Zé Elias. Na visão do ex-jogador, o português o principal responsável pelo bom desempenho do Glorioso após a saída de Tiago Nunes. Sem receio de impor uma filosofia ofensiva, o técnico cobra que o padrão de intensidade seja mantido nas partidas.
“O treinador é o ponto-chave. Ele entende as características do seu time, tanto em capacidade técnica como física. É um Botafogo intenso desde o primeiro dia que ele chegou. No jogo contra a LDU, em Quito, todo mundo falou que o Artur é maluco porque colocou quatro atacantes para jogar na altitude.”, disse Zé Elias, no ESPN F90.
“Ele continuou com essa mesma forma de jogar, com atacantes e um time rápido de transição e intensidade nos 90 minutos. O Botafogo é um time muito rápido nos ataques, é um time muito objetivo […] É um dos times mais complicados para se jogar pela capacidade física e técnica.”, acrescentou.
Para que nenhum desequilíbrio ocorra em campo, o Botafogo precisa da ampla dedicação dos meias. Neste cenário, Zé Elias fez questão de destacar o dinamismo envolvendo Marlon Freitas, Gregore, Danilo Barbosa e Tchê Tchê.
“No meio-campo jogou o Marlon com o Gregore. Tem o Danilo que joga com o Marlon e o Gregore. Tem algumas variantes. O Tchê Tchê dá uma mãozinha por dentro e chega no ataque.”
“Ele entende as características dos jogadores e exige fisicamente deles. Essa intensidade no futebol é importante porque a tendência é ser mais perigoso que o adversário.”, afirmou.
Zé Elias destaca Fluminense anulado pelo Botafogo
Em relação ao clássico pelo Brasileirão, Zé Elias enfatizou que o Fluminense não teve o domínio do jogo. Apesar do placar magro, o Botafogo teve chances de aplicar uma goleada, mas a falha nos arremates fez o jogo terminar em 1 a 0. Diante disso, Zé Elias enxerga uma anulação tática do Tricolor das Laranjeiras, que não conseguiu produzir ofensivamente.
“O Diniz sempre fala que ‘teve 15 chutes e oportunidades’. Ele admitiu que o time jogou muito abaixo. A maior prova disso é que o Fluminense teve 56% de posse de bola, mas vemos, normalmente, 10 chutes e 12 oportunidades… o Fluminense teve uma grande chance, com o Marquinhos.”
“O Botafogo teve 19 finalizações. O Fluminense deu seis chutes. Muito pouco. Defesas do goleiro do Botafogo: zero. Defesas do Fábio: cinco.”, analisou.
