Zé Elias elege técnico com DNA vencedor no Brasil: “Conhece o caminho”
Comentarista destaca postura de profissional que exige a evolução constante do jogador
Zé Elias, ex-jogador e comentarista esportivo - Reprodução/YouTube
Dono de uma carreira recheada de conquistas, Rogério Ceni, como treinador também já possu um currículo de títulos importantes. Além do Fortaleza, onde fez história, foi campeão três vezes no Flamengo e agora busca trilhar o mesmo sucesso no Bahia. No ESPN F90, Zé Elias teceu elogios ao ex-goleiro que aos poucos colocou o Esquadrão entre os líderes do Campeonato Brasileiro.
Passadas 12 rodadas, o time baiano tem a mesma pontuação do Flamengo (24), ficando atrás apenas pelos critérios de desempate. Diferentemente de 2023, quando lutou contra o rebaixamento, agora a briga é por Libertadores e taça.
“O Rogério é um cara muito exigente e você percebe esse time do Bahia correndo a todo tempo. Ele trabalha isso no vestiário…’Vamos ganhar, Vamos ganhar’…isso tudo é trabalhado no dia a dia, tem esse DNA vencedor, sempre foi referência e isso é bom para o vestiário. Ele passa indignação com a derrota e é bom ter um cara que cobra de você todos dias, que exija de você cresca, evolua”, afirma Zé Elias.
“Eu aprendi com vários treinadores, o dia que ele deixa de pegar no seu pé é porque ele não quer mais nada com você, não acredita mais em você. É um privilégio ter um treinador com histórico de títulos enquanto jogador porque eles sabem o caminho, detalhes, experiências”, acrescentou.
No meio de semana, o Bahia derrotou o Vasco por 2 a 1, na Arena Fonte Nova, em Salvador, chegando a sua sétima vitória, sendo três empates e somente duas derrotas. A equipe tem um dos melhores ataques com 20 gols e foi vazado 13 vezes.
Elogiado por Zé Elias, Ceni deixa empolgação para a torcida e mantém foco
Em entrevista coletiva após a vitória sobre o Vasco, Rogério Ceni afirmou que o torcedor do Bahia tem o direito de sonhar com o título brasileiro, mas lembrou que o caminho não é dos mais fáceis. O comandante admite que a longo prazo é difícil competir contra equipes que estão mais solidicadas no cenário nacional.
“É difícil competir a longa prazo com Palmeiras, Flamengo, Atlético. Não quero mais passar pelo que foi ano passado. O objetivo a curto prazo é fazer o Bahia estar bem no cenário nacional e ter um calendário internacional todos os anos. Esse é o maior objetivo do clube”, conta.
