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Zé Elias, comentarista da ESPN (Reprodução)
Zé Elias possui ressalvas envolvendo o comando de Fernando Diniz no Fluminense. Inicialmente, o ex-jogador discordou da postura em não admitir, na maior parte das vezes, apresentações abaixo da equipe. Neste cenário, a atitude foi citada como prejudicial ao trabalho desenvolvido à frente do Tricolor das Laranjeiras.
“Eu já falei isso uma série de vezes. Você nunca vê o Diniz falando que o time jogou mal. São raras as vezes. A última vez que falou que o time jogou abaixo, mas teve a grama sintética… para ele, tá sempre jogando bem. Talvez esse discurso externo também o prejudique. Uma coisa é aquilo que você acredita e outra coisa é a realidade e o que está sendo mostrado.”, disse Zé Elias, no ESPN F90.
Na sequência, Zé Elias lembrou que, ao contrário de Diniz, Abel Ferreira e Diego Milito buscam soluções táticas para dificultar a vida dos adversários. Levando em conta os jogos do Fluminense, o comentarista deduziu uma atitude proposital para o time carioca ficar com a bola e ser pressionado no campo de defesa.
“Você já viu quantas vezes o Abel mudou o time nos últimos anos? Ele jogou com dois abertos, dois centralizados, três zagueiros, lateral na ponta… isso daí serve para tirar a previsibilidade. O Milito, no Atlético-MG, começou com três zagueiros e vai mudando porque o futebol é dinâmico.”
“O Fernando Diniz tem o plano A, mas parece que ele não tem o plano B ou o plano C. São jogadores trocados, mas atuam na mesma posição. Muda um pouco as características, mas a essência do jogo é a mesma. O que os times fazem? ‘Toma a bola, fica com você. Não tem problema nenhum’. Pressiona, roubou, 1 a 0. Isso vem sendo uma rotina no Fluminense.”, prosseguiu.
Zé Elias alerta sobre dificuldades de Thiago Silva no Fluminense
Dono de uma grande experiência na Europa, Thiago Silva pode colocar ordem na defesa do Fluminense. Apesar da empolgação dos torcedores, Zé Elias considera que o ritmo do futebol brasileiro pode afetar a sequência do zagueiro em campo.
“O grande problema é que o Thiago Silva vem de um futebol em que ele estava acostumado a jogar uma vez por semana. Ele não jogava todas as partidas no Chelsea. Ritmo de treinamento diferente, viagens com uma, duas ou três horinhas. No Brasil, vai jogar na quarta, fazer recuperação na quinta, vai chegar ‘oi, meu amor’ na sexta, e jogar de novo no sábado.”, afirmou.
