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Vampeta, ex-jogador e comentarista - Reprodução/YouTube
Principais candidatos ao título do Brasileirão, Flamengo e Palmeiras tropeçaram nesta 12ª rodada do Campeonato Brasileiro. Enquanto o Rubro-Negro caiu para o Juventude, em Caxias do Sul, o Verdão foi derrotado pelo Fortaleza por 3 a 0, no Castelão. Na Rádio Jovem Pan, Vampeta exaltou fortes equipes do Nordeste que, sobretudo em seus domínios podem bater qualquer equipe da Série A.
Durante o programa Canelada, da Rádio Jovem Pan, o ex-volante destacou o quão são consistentes Bahia e Fortaleza. Diferentemente de 2023, o Tricolor baiano está com outra cara e é atualmente o segundo colocado pelos critérios de desempate, mas com a mesma pontuação do líder.
O Fortaleza, por sua vez, está cada vez mais solidificado no cenário nacional. Nestes últimos anos, o time comandado por Juan Pablo Vojvoda tem levado a melhor perante muitos outros grandes do país. Nesta quarta, o Leão rugiu alto e despachou o Palmeiras.
“O Bahia hoje na Fonte Nova encara qualquer time do futebol brasileiro. O Vojvoda tem um trabalho sólido no Fortaleza, passou de três anos lá. O River foi no Castelão e perdeu, Boca foi goleado. O Fortaleza se tornou hoje um das forças do futebol brasileiro. Indo para Libertadores, final da Sul-Americana, ganhando confiança e clube organizado”, disse Vampeta.
Com 12 rodadas completadas, o Bahia tem 24 pontos e se aproveitou do revés sofrido pelo Flamengo para alcançar a mesma pontuação. No final de semana, o time de Rogério Ceni visita o São Paulo, no Morumbis. Pelo momento das duas equipes, o Tricolor de Aço aparece como favorito.
Elogiado por Vampeta, Bahia mantém cautela e evita empolgação
Retornando à vice-liderança do Brasileirão ao bater o Vasco, por 2 a 1, o Bahia é a grata surpresa deste campeonato. Além da Libertadores, o torcedor passa a sonhar também com a possibilidade direta de brigar pelo título. Na entrevista coletiva, Ceni tratou logo de colocar os pés no chão.
“É difícil competir a longa prazo com Palmeiras, Flamengo, Atlético. Não quero mais passar pelo que foi ano passado. Foi o único jogo de minha vida em 35 anos de carreira que joguei com risco de cair. O objetivo a curto prazo é fazer o Bahia estar bem no cenário nacional e ter um calendário internacional todos os anos. Esse é o maior objetivo do clube”.
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