Tostão surpreende e explica porque ‘recusou’ convite do Cruzeiro: “Não aceito”
Ídolo da Raposa fez história com a camisa celeste e sempre é lembrado para participar de eventos do clube mineiro
Tricampeão com a seleção brasileira em 1970, Tostão também é um dos grandes ídolos da história do Cruzeiro Esporte Clube. Mesmo depois de pendurar as chuteiras, o hoje colunista da Folha de S.Paulo é sempre chamado pela Raposa para estar presente em eventos relacionados ao time celeste. Contudo, ele conta que tem ‘recusado’ os convites.
Nas ruas, o ex-jogador é sempre questionado da sua ausência e explica que é justamente para manter sua isenção nos momentos em que precisar criticar ou elogiar.
“De vez em quando um torcedor do Cruzeiro me pergunta por que não participo de eventos relacionados ao clube. Algumas vezes sou convidado, mas não aceito o convite, principalmente porque, como colunista, preciso manter total independência para criticar e elogiar, seja quem for”, conta Tostão.
Maior artilheiro da história do clube com 245 gols marcados em 383 partidas disputadas, o ex-meia iniciou a carreira no futebol de salão do Cruzeiro, mas vestiu de vez a camisa azul em 1963, depois de se formar na base do América-MG.
Ao lado de outros jogadores históricos do Cruzeiro como Raul, Procópio, Piazza e Dirceu Lopes, Tostão conseguiu a façanha de bater o Santos de Pelé. Na Taça Brasil de 1966, marcou nos dois jogos. Pentacampeão mineiro entre 1965 e 1969, o craque também tem sua imagem muito ligada à seleção brasileira.
Artilheiro das Eliminatórias da Copa de 1970 com 10 gols, Tostão se consolidou na Copa do Mundo sendo um dos grandes destaques daquele time.
Tostão crava melhor jogador do futebol mundial hoje
Defensor da bola de ouro para o brasileiro Vinicius Júnior, Tostão, porém, acredita que no momento há um atacante superior ao camisa 7 do Real Madrid.
“Vinicius merece ganhar a Bola de Ouro, de melhor do ano, porém o melhor jogador do mundo é Mbappé, que foi grande destaque nas duas últimas Copas do Mundo e conquistou o título com a França em 2018. Se os franceses tivessem vencido nos pênaltis em 2022 contra a Argentina, provavelmente Mbappé teria sido escolhido o melhor do Mundial e do ano”, conta.