Aliar o futebol bem jogado com o resultado é possível. A eterna discussão sobre o que é mais importante foi tema da coluna de Tostão, na Folha de S.Paulo. Na sua visão, o debate é medíocre e aponta para o Manchester City comandado por Pep Guardiola como belo exemplo, ou seja, tratar bem a bola e ter a posse dela o deixa mais próximo do objetivo.
“Acostumamo-nos e acomodamo-nos com a medíocre e ultrapassada discussão sobre o que é mais importante, o resultado ou a qualidade e a beleza do jogo. O Manchester City, dirigido por Guardiola, o melhor técnico do mundo, joga bem, bonito e quase sempre vence”, inicia o ex-jogador.
“Guardiola é bastante pragmático e acredita que para vencer é preciso ter a bola, o domínio do jogo, trocar muitos passes e esperar o momento de envolver o adversário e fazer o gol”, acrescentou Tostão.
A tese de Guardiola se assemelha também a Fernando Diniz. Dono de uma filosofia muito própria, o treinador do Fluminense carrega consigo a seguinte tese: jogar bem te faz ficar perto de alcançar uma vitória. Na decisão do Mundial de Clubes, o espanhol rasgou elogios ao brasileiro.
“Foi um prazer encontrá-lo. Não posso nem imaginar caso o Fluminense saísse na frente… A capacidade que eles têm de se associar no curto espaço é impressionante. Nos exigiu muito defensivamente. Nossos jogadores estiveram muito bem”, disse.
Tostão elege time que joga o melhor futebol
Em texto publicado na semana passada, o tricampeão com a seleção brasileira definiu o Manchester City como eficiente e aquele que melhor pratica o esporte mais apaixonado no mundo.
“O Manchester City joga o futebol coletivo mais eficiente e mais bonito do mundo, talvez da história, além de ter excepcionais atletas”, apontou ele destacando também a excelência técnica do Real Madrid.
“O Real Madrid encanta pelos craques que tem e pela capacidade de criar variações táticas dentro de um jogo”, acrescentou.