Comentarista fez um balanço da estreia do Brasil na Copa América, que ficou no empate sem gols diante da Costa Rica
Brasil e Costa Rica empataram em 0 a 0 ontem (24), pela estreia de ambas na Copa América. Nesta terça-feira (25), Tostão avaliou a estreia da seleção brasileira em sua coluna na Folha de São Paulo.
O tricampeão mundial em 1970 considerou frustrante o primeiro jogo da equipe comandada por Dorival Júnior. Na opinião do ex-atacante, o Brasil não teve refinamento para a construção de jogadas no meio-campo, contra um adversário completamente retrancado.
Além disso, o comentarista enxergou um mesmo defeito de Tite com relação a Dorival Júnior: a retirada de Vinícius Júnior no segundo tempo.
Diante da Costa Rica, o atual treinador da seleção brasileira repetiu a decisão de seu antecessor. Nas quartas-de-final no Catar, o hoje técnico do Flamengo também sacou o camisa 7 do Real Madrid, na fatídica eliminação no último Mundial.
“Se na Copa do Mundo de 2022 criticamos Tite por ter substituído Vinícius Junior contra a Croácia, temos que criticar Dorival por sua saída”, observou Tostão.
Tostão: “Vini Jr faz jogadas espetaculares mesmo apagado em campo”
Embora reconheça que Vinícius Júnior não tenha realizado uma grande partida, destacou que o atacante poderia decidir a partida num único lance.
“Ele não jogava bem, mas vimos inúmeras vezes no Real Madrid ele, de repente, fazer jogadas espetaculares após estar apagado em campo”, justificou o colunista.
Por fim, o tricampeão mundial não compreendeu a explicação de Vinícius Júnior de que atua diferente na seleção com relação ao Real Madrid. Para Tostão, ambos os times jogam de maneira semelhante contra equipes mais defensivas, atraindo o adversário para lançar o camisa 7 através de passes longos às costas da zaga.
Na próxima rodada da Copa América, o Brasil enfrenta o Paraguai em Las Vegas. A partida será nesta sexta-feira (28), às 22h (horário de Brasília).