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Fábio Sormani, em participação na Band (Reprodução)
Fábio Sormani não acredita no bicampeonato do Fluminense na Libertadores. Enxergando a conquista de 2023 como um “ponto fora da curva”, o comunicador considera que, dentro do Brasil, a história do Tricolor está associada, na maior parte, com troféus regionais. Neste cenário, apesar da presença do clube nas oitavas de final, o segundo título continental sequer foi cogitado.
“A situação do Fluminense, no ano passado, foi completamente fora da curva. Aquilo não era o Fluminense, não era time para isso. Não tem essa história. Foi um time muito grande no passado, até ganhou dois Brasileiros neste século, mas a história do Fluminense é regional.”, disse Sormani, na Placar TV.
“O Fluminense não é para isso. Mereceu ganhar a Libertadores, ganhou no campo, mas foi uma espécie de Leicester na Inglaterra. Acho que não vai acontecer de novo. Não é vocação do Fluminense o (ano) de 2024.”, acrescentou.
Embora tenha descartado o Fluminense na disputa pela Libertadores, Sormani considera que o clube não merece ocupar a lanterna do Brasileirão. Após a derrota contra o Vitória, no Maracanã, o jornalista, sem aprovar a permanência de Marcão, enxerga uma necessidade urgente de reposição para o lugar de Fernando Diniz.
“Essa é a realidade do Fluminense? Também não é. Como aquela história do ano passado foi um ponto fora da curva, essa também é […] O Fluminense só apanha. Teve o domínio completo do jogo, mas não criou nada. Não adianta ter posse de bola. O Vitória se defendeu e, no contra-ataque, o cara driblou quatro jogadores. Não teve ninguém para dar uma pernada. Deixou o outro na cara do gol e ele fez o gol.”
“É um time sem identidade e completamente perdido. Não dá para o Fluminense ficar com o Marcão. Ele não é técnico de futebol. Ele tem vocação para ser assistente. O Fluminense precisa de um técnico urgentemente.”, alertou.
Sormani cita dificuldade no Brasileirão
Levando em conta os jogadores milionários do Fluminense, Sormani prevê dificuldades contra equipes menores. Por conta do ímpeto dos atletas adversários em subir de patamar na carreira, a tendência é que o Tricolor tenha mais dificuldades ao longo do Brasileirão.
“São jogadores com a vida feita. Se cair ou não cair, a vida deles não vai mudar em nada. Esses caras são milionários. Pega um cara que está lá embaixo, esse cara quer vencer na vida. Eles correm dobrado. É difícil jogar com eles.”, avisou.
