Na última segunda-feira (24), a seleção brasileira teve um frustrante empate sem gols contra a Costa Rica na estreia da Copa América. Diante desse cenário, o Brasil precisa de uma vitória contra o Paraguai para não complicar a sua classificação e o time de Dorival Júnior encontra vários desafios, incluindo o campo reduzido e a dificuldade contra adversários mais fechados.
Contra Costa Rica, a seleção brasileira teve 19 finalizações contra apenas duas dos rivais. Além disso, o Brasil contou com mais tempo de posse de bola e pouca efetividade nos chutes e da falta de movimentação. Este fator se deve a um campo reduzido por conta dos gramados nos estádios utilizados na disputa de futebol americano da NFL
Os campos utilizados na Copa América contam com 100 metros de comprimento por 64 de largura. Já a FIFA costuma estabelecer 105 por 68, gerando menos espaço para que os atacantes consigam se deslocar nas jogadas de profundidade e mais segurança para equipes defensivas. Logo, complicando mais o estilo de jogo da seleção brasileira.
No empate, Vinícius Júnior foi enfático sobre este fator e disse. “A gente não tem nenhuma desculpa, mas, com certeza, os campos atrapalham. A qualidade, você vê na Eurocopa e aqui, é completamente diferente. E, além disso, este ano eles diminuíram as medidas dos campos para nos dificultar mais ainda”.
O Brasil não é o único time que encontro dificuldades em vencer adversários considerados “menores”. O mesmo aconteceu com Argentina, que precisou de muito esforço para encontrar o gol contra Chile nos minutos finais. Assim como, Uruguai, México e os Estados Unidos. Nesta sexta-feira (28), o Brasil enfrenta o Paraguai que perdeu contra Colômbia às 22h (de Brasília), acompanhe nossa página de palpites para ficar por dentro.