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Ronaldo aponta atacante “que fez falta” na Copa de 1998

Ex-jogador não teve muitas oportunidades de dividir campo de jogo com craque lendário da seleção brasileira

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Ronaldo durante entrevista ao podcast "Flow" (Reprodução - YouTube)

Ronaldo durante entrevista ao podcast "Flow" (Reprodução - YouTube)

Nome exponencial na história do futebol brasileiro, o ex-atacante Ronaldo nunca escondeu que Romário foi uma das suas principais inspirações na carreira. No quinto episódio da série documental sobre o Baixinho, divulgado hoje (06), o Fenômeno fez questão de abordar a falta que o tetracampeão fez na Copa do Mundo de 1998, realizada na França.

Na visão de Ronaldo, a presença de Romário poderia ter sido determinante para ele no aspecto de diminuir a pressão. Diante da ausência do Baixinho, que estava lesionado, e acabou sendo preterido por Zagallo, boa parte do protagonismo foi associado ao Fenômeno na seleção brasileira.

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Apesar do rendimento de alto nível, o camisa 9 sofreu pressão, e ainda amargou o fatídico episódio de convulsão horas antes da decisão contra a França.

“Não sei se poderia ter sido diferente, mas eu teria me divertido mais com o Romário dentro de campo”, pontuou Ronaldo Fenômeno.

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“Dizem que eu transformei midiaticamente o futebol, mas eu acho que o Romário começou esse meio. Ele era notícia porque jogava futevôlei, queria ir no Carnaval, o que eu copiei dele”, brincou o Fenômeno.

Apesar de ter feito parte do grupo que levou o tetracampeonato nos Estados Unidos, Ronaldo não foi acionado naquela edição de Mundial, que funcionou como um “laboratório” para a carreira, estando ao lado de grandes nomes, entre eles, o próprio Romário.

Ronaldo exalta “frieza” de Romário

Em outro momento do quinto capítulo da produção sobre o Baixinho, Ronaldo chamou atenção do fato de Romário ter a característica de ser protagonista em jogos grandes e que exigiam um alto nível de futebol. Na concepção do Fenômeno, em momentos de adversidades o camisa 11 aparecia para resolver, personalidade esta que ele incorporou para a carreira e conseguiu colocar em prática em algumas ocasiões.

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