A plataforma de streaming Max divulgou nesta quinta-feira (06) mais um episódio da série “Romário, o Cara”. No quinto episódio da produção, o Baixinho revive um pequeno desconforto que teve com Zagallo, seu desafeto declarado na carreira. O motivo do contratempo se deu por conta da proposta de divisão igualitária para toda a delegação da seleção em 1994 sobre premiação.
Segundo o ex-jogador, Zagallo foi um dos poucos integrantes daquele grupo que se posicionou contrário à decisão. Durante o ciclo do Mundial dos Estados Unidos, os jogadores convocaram uma reunião para debater o desejo de dividir as cifras da competição de forma igualitária com todos os funcionários, independente de função. Minoria, o coordenador técnico acabou sendo voto vencido.
“Claro que tinham pessoas que não eram a favor desta divisão. O Zagallo era um deles. Não vou falar os outros nomes porque eu não lembro. Mas a maioria quis e a gente acabou vencendo essa batalha”, pontuou Romário.
A discussão em torno do “bicho” na seleção brasileira já havia sido um problema na Copa do Mundo de 1990, quando houve um racha significativo do grupo acerca do assunto junto à CBF. Quatro anos mais tarde, Romário, presente novamente no elenco, liderou movimento com outros nomes experientes e remanescentes, para que situação não se repetisse.
Romário se uniu com jogadores por ‘fico’ de jogador
Em outro trecho do documentário, Romário comenta sobre a formação do grupo intitulado “Dinos”, na Copa do Mundo de 1994, composto por jogadores mais experientes da seleção brasileira. Na oportunidade, eles entraram em rota de colisão com Zagallo, para pedir a permanência de Branco na relação dos jogadores que iriam ao Mundial dos Estados Unidos, depois de que rumores davam conta que o coordenador não queria a presença do lateral.