Profissional dos mais respeitados da história do futebol brasileiro, o ex-goleiro Rogério Ceni foi o entrevistado da semana no Desimpedidos. Em um bate papo para lá de descontraído com Fred, o atual treinador participou de uma espécie de bate pronto com perguntas e respostas rápidas e acabou sendo desafiado a apontar a torcida mais difícil de jogar contra no Brasil.
Para a surpresa de muitos, o técnico deixou de lado rivais tradicionais que teve ao longo da carreira como Palmeiras, Corinthians, Santos, Flamengo, entre outros. Aquela que mais incomodava o arqueiro era jogar no Moisés Lucarelli.
“Eu ia para Campinas e Ponte Preta…os caras me xingavam até a alma (risos)”, respondeu Ceni.
Pentacampeão do mundo com a seleção brasileira em 2002, Ceni era o terceiro goleiro ficando atrás de Dida e Marcos. O ídolo do São Paulo foi questionado sobre quem era melhor na comparação com os companheiros de posição.
“Cara, os dois são fantásticos. Eu acho, talvez, o Dida mais refinado tecnicamente, mas o Marcos…na hora de defender também era gigantesco”, opinou.
Ao longo da carreira, Rogério Ceni marcou 131 gols, sendo 62 de falta e 69 de pênalti. Segundo ele, dois ele guarda com carinho pela plasticidade.
“O Santos na final do Paulista de 2000, foi um gol bonito porque ela bate na trave e dá no chão. E tem um gol contra a Universidad do Chile, dá uns 28 metros. Ela vai na gaveta, o goleiro nem vai na bola. Lindíssimo esse gol foi”, recorda.
Rogério Ceni e Bahia almejam a liderança do Brasileirão
Com 11 partidas realizadas, o Bahia é uma das gratas surpresas do Campeonato Brasileiro. Neste momento, a equipe dirigida por Ceni aparece em terceiro lugar com 21 pontos. No último domingo, goleada por 4 a 1 sobre o Cruzeiro e manutenção assegurada no G4.
A princípio, o Bahia tem como objetivo conquistar uma vaga na Libertadores, mas há material humano que possa permitir o Tricolor sonhar com o título da competição. Para Ceni, é fundamental você permanecer no pelotão da frente até os momentos mais decisivos.