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Dorival Júnior no Flamengo (Ruano Carneiro/Carneiro Images / Alamy Stock Photo)
O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, participou de uma entrevista para o jornalista João Guilherme na última quinta-feira (27) e abriu o jogo para um assunto um tanto polêmico no Mengão, a saída de Dorival Júnior.
Em 2022, o treinador, que hoje está na seleção brasileira conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores no comando do Flamengo e, mesmo assim, acabou sendo demitido do clube e substituído pelo português Vítor Pereira, que durou apenas alguns meses no cargo.
”Quando contratamos o Dorival, foi com um incentivo gigantesco em caso de vitória e título de campeonato. A remuneração variável dele foi muito grande. Ou seja, se entregar aquilo que a gente esperava, ele ia ganhar muito. A premiação que demos por cada campeonato foi muito maior do que ele recebeu de salário até o final do ano”, começou falando ele em entrevista no YouTube.
”Quando começou a conversa para a renovação do contrato, o que a gente queria era manter um incentivo semelhante. Deixei claro para o Marcos (Braz) e o Bruno (Spindel) que queria um técnico com faca nos dentes para ganhar as competições. O maior problema foi não conseguir alinhar interesse. Aí tem outros detalhes também, como problemas de planejamento”, acrescentou.
Presidente do Flamengo citou episódio que contribuiu para a saída de Dorival
Ainda na mesma entrevista para João Guilherme no YouTube, o presidente Rodolfo Landim relatou um episódio curioso que teria tido impacto na decisão de não manter Dorival Júnior no cargo.
Segundo ele, o treinador havia dado férias para os jogadores até 4 de janeiro após a conquista dos dois títulos, algo que não pegou bem junto à direção:
“A gente foi mostrar as duas taças no desfile, ali em meados de novembro, e o Léo estava descendo do carro, me cumprimentou e falou assim: ‘Presidente, grande abraço, queria te desejar Feliz Natal e Feliz Ano Novo’. Não entendi, aí ele disse que tinham tido uma conversa com a comissão e eles (jogadores) estavam liberados até 4 de janeiro”, revelou ele.
“Eu tive que intervir na história, porque em 2023 a gente ia disputar tudo”, acrescentou Rodolfo Landim falando sobre sua decisão no Flamengo.
Mesmo com ele problema, o dirigente afirma que a questão contratual ainda foi a principal:
“Mas eu diria que o principal foi não ter um alinhamento de objetivos, além de um valor do salário que ele solicitou, um fixo garantido muito maior, quando a gente queria um salário menor, mas com ganhos grandes de performance’, finalizou o dirigente.