Home Futebol Ricardo Rocha surpreende e crava jogador “injustiçado” na seleção

Ricardo Rocha surpreende e crava jogador “injustiçado” na seleção

Ex-jogador relembrou derrocada do escrete canarinho em 1990 e como o volante foi “perseguido” com diversas críticas

Cido Vieira
Cido Vieira é um jornalista graduado no Centro Universitário Uninter que trabalha como redator no Torcedores.com desde 2017, com cobertura focada em futebol brasileiro e mídia esportiva. Acumula dentro de sua trajetória na profissão experiência na área radiofônica, sendo setorista de clubes pernambucanos, cobrindo Brasileirão e Copa do Nordeste.
Ricardo Rocha, ex-jogador

Ricardo Rocha durante transmissão da Band (Reprodução - YouTube)

A plataforma Max divulgou nesta quinta-feira (06) mais dois episódios da série “Romário, o Cara”, que aborda momentos marcantes da trajetória do Baixinho e da conquista do tetra, que está prestes a completar 30 anos. Convidado da produção, o ex-zagueiro Ricardo Rocha tem dado alguns depoimentos sobre bastidores. No quinto capítulo da produção, ele relembrou o sentimento de pressão no Mundial de 90 e como Dunga foi “perseguido” pela imprensa e torcida.

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Quatro anos antes de conquistar o mundo mais uma vez, o escrete canarinho sucumbiu de forma expressiva no Mundial de 1990, realizado na Itália. Naquela derrocada, o volante, que viria a erguer a taça de campeão nos Estados Unidos, foi responsabilizado pelo fraco desempenho.

“O Dunga é aquele cara injustiçado. Em 90, quando a gente perdeu, foi muito criticado. Todos nós pagamos, mas ele muito mais”, disparou Ricardo Rocha.

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Voltando de lesão, Romário só foi acionado na Copa de 1990 uma única vez, e não conseguiu auxiliar o escrete canarinho de forma efetiva. A eliminação da seleção brasileira veio no dia 24 de junho, nas oitavas de final, com um revés de 1 a 0 para a Argentina.

Romário exalta Ricardo Rocha por papel em 1994

Figura mais experiente para o Mundial dos Estados Unidos, Ricardo Rocha acabou amargando uma lesão justamente na estreia da seleção diante da Rússia. Sem condições de jogar mais na competição, o defensor foi mantido na delegação, e passou a ser uma peça de fundamental importância nos bastidores, conduzindo o escrete juntamente com a comissão técnica de Zagallo e Parreira.

O aspecto de liderança do zagueiro foi exaltado por Romário, em determinado trecho do quinto episódio do documentário. Segundo o Baixinho, Rocha tinha um “trato” ideal para lidar com ele.

“O Ricardo Rocha tinha uma liderança muito interessante, positivo, puxava muito o grupo, engraçado. Ajudou muito o Parreira fora de campo. Era uma cara que conversava muito comigo. A galera ficava receosa de falar comigo por ser marrento, e sempre colocavam ele para falar comigo. Ele tinha um jeitinho de chegar do jeito dele.

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