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Rebeca Andrade chega nas Olimpíadas de Paris com o posto de maior da história da ginástica do Brasil

Nascida em Guarulhos, a paulista tem chances nos Jogos Olimpícos deste ano de escrever ainda mais forte seu nome no esporte

Por Daniel Linhares em 08/06/2024 06:08 - Atualizado há 4 semanas

Rebeca Andrade, da ginástica
Rebeca Andrade durante a disputa da trave nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, em 25 de outubro de 2023. (Créditos: Cal Sport Media via AP Images

A delegação brasileira que vai a Paris para as Olimpíadas tem em Rebeca Andrade grandes expectativas de medalha. Atual campeã olímpica no salto e vice-campeã no individual geral, a paulista de Guarulhos vem mostrando nos últimos anos por que é chamada de maior ginasta brasileira de todos os tempos.

Sua trajetória no esporte olímpico começou logo aos quatro anos de idade em um projeto social da prefeitura de Guarulhos, segundo o perfil que consta no site do Comitê Olímpico do Brasil.

As indicações de que Rebeca Andrade era diferenciada veio alguns anos depois quando venceu, aos 13 anos, o Troféu Brasil em competição contra Daniele Hypolito e Jade Barbosa, nomes consagrados da ginástica brasileira.

Em 2021, a atleta emocionou brasileiros e brasileiras ao conquistar a primeira medalha na ginástica feminina em Olimpíadas na história do Brasil com a prata no individual.

Poucos dias depois, ainda nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a paulista foi além e conquistou o primeiro ouro brasileiro na modalidade, desta vez no salto, sendo também a primeira atleta brasileira a ganhar duas medalhas em uma mesma edição da competição.

Os feitos de Rebeca Andrade não se limitaram às Olimpíadas de Tóquio. No mesmo ano, Rebeca Andrade conquistou o ouro no Mundial na categoria salto e prata nas barras assimétricas, mais uma vez realizando feito inédito na ginástica brasileira com dupla medalha na competição.

Em 2022, a guarulhense mostrou que poderia mais e sagrou-se a melhor do mundo no Campeonato Mundial em Liverpool, alcançando ouro no individual geral. A atleta brasileira também levou o bronze no solo naquela edição.

Por fim, no ano passado, Rebeca Andrade foi um furacão e arrebatou nada menos do que nove medalhas. No mundial de Antuérpia em 2023 foram um bronze (trave), três pratas (equipes, solo e individual geral) e um ouro (salto), enquanto nos Jogos Pan-Americanos de Santiago ganhou mais quatro medalhas, sendo duas de prata (equipe e barras assimétricas) e mais duas de ouro (salto e trave). Confira abaixo a lista de medalhas de Rebeca Andrade:

  • Olimpíadas:
    Ouro, Tóquio 2020 – Salto;
    Prata, Tóquio 2020 – Individual geral.
  • Campeonatos Mundiais:
    Ouro, Kitakyushu 2021 – Salto;
    Prata, Kitakyushu 2021 – Barras assimétricas;
    Ouro, Antuérpia 2023 – Salto;
    Prata, Antuérpia 2023 – Equipes;
    Prata, Antuérpia 2023 – Individual geral;
    Prata, Antuérpia 2023 – Solo;
    Bronze, Antuérpia 2023 – Trave;
    Ouro, Liverpool 2022 – Individual geral;
    Bronze, Liverpool 2022 – Solo.
  • Jogos Pan-Americanos:
    Ouro, Santiago 2023 – Salto;
    Ouro, Santiago 2023 – Trave;
    Prata, Santiago 2023 – Equipe;
    Prata, Santiago 2023 – Barras assimétricas.
  • Campeonatos Pan-Americanos:
    Ouro, Rio 2021 – Individual geral;
    Ouro, Rio 2021 – Equipe;
    Ouro, Rio 2022 – Barras assimétricas;
    Ouro, Rio 2022 – Equipe;
    Prata, Lima 2018 – Equipe;
    Prata, Rio 2022 – Trave.
  • Etapas de Copas do Mundo:
    Prata, São Paulo 2015 – Salto;
    Bronze, Ljubljana 2015 – Barras assimétricas;
    Prata, São Paulo 2016 – Barras assimétricas;
    Bronze, São Paulo 2016 – Trave;
    Ouro, Varna 2017 – Barras assimétricas;
    Ouro, Varna 2017 – Salto;
    Ouro, Koper 2017 – Salto;
    Prata, Doha 2016 – Barras assimétricas;
    Prata, Anadia 2016 – Solo;
    Prata, Anadia 2016 – Trave;
    Ouro, Cottbus 2018 – Salto;
    Ouro, Cottbus 2018 – Trave;
    Prata, Cottbus 2018 – Barras assimétricas;
    Ouro, Stuttgart 2019 – Equipe;
    Ouro, Doha 2021 – Barras assimétricas;
    Bronze, Doha 2021 – Trave;
    Prata, Paris 2022 – Barras assimétricas;
    Prata, Paris 2023 – Barras assimétricas;
    Prata, Antalya 2024 – Barras assimétricas;

Com a ginasta Rebeca Andrade, Brasil disputa medalha nas Olimpíadas de Paris

A delegação brasileira, que tem a atleta multicampeã em sua equipe feminina, já sabe as datas que vai competir. A ginástica artística será disputada entre os dias 27 de julho e 5 de agosto, enquanto espeficiamente a categoria feminina, com Rebeca Andrade, vai ser nos dias:

  • 28 de julho (domingo) – Classificação feminina;
  • 30 de julho (terça-feira) – Final por equipes feminina;
  • 1º de agosto (quinta-feira) – Final do individual geral feminino;
  • 3, 4 e 5 de agosto (sábado, domingo e segunda-feira) – Finais de aparelhos masculino e feminino.
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