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PVC aponta técnico top no futebol brasileiro: “Trabalho extraordinário”

Jornalista analisa erro na carreira do treinador ao assumir cargo de seleção nacional como interino e com prazo de validade

Marcel Rauen
Marcel Rauen é um jornalista formado na Universidade Estadual de Londrina (UEL) que atua na área esportiva há cerca de 15 anos. É fã e praticante de esportes em geral, mas principalmente de futebol. Escreve no Torcedores desde 2015 sobre o dia a dia dos clubes brasileiros e sobre a mídia esportiva
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O jornalista Paulo Vinícius Coelho - Reprodução/YouTube

Atual campeão da Libertadores, o técnico Fernando Diniz, do Fluminense, teve uma passagem bem curta como comandante da seleção brasileira recentemente, mas não conseguiu se manter e acabou substituído por Dorival Júnior. Para o comentarista Paulo Vinícius Coelho, o PVC, Diniz é um grande treinador, mas aceitou assumir a seleção na hora errada.

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Em entrevista ao podcast Casão Pod Tudo, o jornalista esportivo exaltou o trabalho do treinador no Fluminense, mas mostrou porque o trabalho de Diniz não colheu frutos na seleção brasileira.

“Eu acho o Diniz um cara muito inteligente, extraordinário técnico, um cara que está tentando mudar o jogo. Não sei se ele vai mudar o jogo, mas ele faz um trabalho muito bom no Fluminense”, iniciou PVC.

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Em seguida, o comentarista entrou no assunto Diniz na seleção brasileira.

“Mas quando você tem um ano de trabalho com dois técnicos interinos (Ramon Menezes e Diniz), que o mundo todo sabe que são interinos, o jogador pensa “eu vou me adaptar a esse esquema todo maluco para um técnico que vai fazer seis jogos e depois vai embora?'”, disse PVC deixando claro a critica a escolha de Diniz pela CBF naquele momento.

“É muito difícil isso. Como é que você vai acreditar? Se ele é interino, é porque o chefe dele não acredita nele. Se o chefe dele não acredita, por que eu tenho que seguir o que ele está dizendo, tenho que acreditar nele?”, questionou PVC, se colocando no lugar dos jogadores da seleção brasileira.

O fato é que a passagem de Diniz como treinador interino da seleção brasileira durou apenas seis jogos (todos nas Eliminatórias da Copa de 2026), sendo duas vitórias, um empate, três derrotas, com oito gols marcados e sete sofridos, além de 38,8% de aproveitamento.

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Elogiado por PVC, Diniz agradeceu chance na seleção

Alguns dias depois de ter sido demitido pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, Diniz agradeceu a chance e disse que se o trabalho tivesse sido mantido, não havia chance nenhuma de dar errado.

“Não me sinto desrespeitado. Agradeço a oportunidade que tive na seleção. Tinha convicção plena que a médio e longo prazo ia dar muito certo, como deu aqui, porque tinha muita qualidade na seleção. A chance de dar errado era zero, no sentido de trabalho desenvolvido. Isso não é garantia de levantar título. Mas foi interrompido, então agradeço a oportunidade”, disse.

Diniz tinha contrato com a seleção até junho deste ano, quando o italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, assumiria o cargo, algo que nunca aconteceu.

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