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Treino do Brasil em Orlando, nos Estados Unidos (Rafael Ribeiro/CBF)
Paulo Vinícius Coelho, o PVC, explicou que a reduçao dos gramados para a disputa da Copa América nos Estados Unidos poderão tornar difíceis os ataques durante a competição. O torneio terá gramados com 100 metros de comprimento por 64 metros de largura, longe do padrão FIFA, que é de 105 metros por 68 metros de largura.
Para PVC, o Brasil terá problemas até mesmo com os treinamentos na Copa América, visto que o espaço será ainda mais reduzido que o normal para os trabalhos técnicos e táticos.
“Primeiro, porque a diminuição já parte de espaço reduzido. Segundo, porque o espaço para jogar ficou menor com o preparo físico. O recuo da linha de meio-campistas e o avanço dos zagueiros deixa quem tem a bola com 12 metros entre os dois setores adversários”, escreveu PVC em sua coluna do UOL Esporte.
“Com quatro metros de largura a menos, vai ser bem mais difícil atacar na Copa América. Apesar de o tamanho estar dentro da regra, é erro grosseiro da organização”, alertou o jornalista.
Em aviso sobre Copa América, PVC lembrou pedido antigo de Telê Santana sobre gramados no Brasil
O comentarista, ainda em sua coluna do UOL, lembrou que Telê Santana já preparava a equipe brasileira, em 1982, para a Copa do Mundo, com campo reduzido.
Porém, naquela época, o tamanho era de 110 metros de comprimento por 75 metros de largura, ou seja, uma redução transformava o gramado, mas não tirava quase na totalidade os espaços para os ataques.
Segundo PVC, a atual redução dos gramaddos é ainda pior, já que na época de Telê Santana a seleção não foi “impedida de jogar bem”.
“Há 42 anos, a seleção de 1982 se preparou para a Copa da Espanha diminuindo os gramados brasileiros, na época de 110m x 75m, para o tamanho Fifa. Telê pedia. Isso não impediu que a seleção jogasse bem. Hoje é pior”, aponta Paulo Vinícius Coelho.
