Petkovic não tem dúvidas do status de Pelé no futebol. Em entrevista ao “Tá Benito Podcast“, o sérvio, questionado sobre a disputa do brasileiro com Maradona, foi convicto. Isso porque houve uma sinalização de que o eterno camisa 10 da seleção, dono de um legado histórico, se encontra em um patamar único.
“Isso não se discute. O ‘Rei’ não se compara.”, disse.
Na sequência, Petkovic opinou em relação aos jogadores que estão abaixo de Pelé. Levando em conta o período desde a conquista do tetra, o ex-jogador vê Romário e Ronaldo acima de Neymar. Apesar disso, o craque do Al-Hilal foi colocado no mesmo nível de Ronaldinho Gaúcho.
“Para mim, Ronaldo e Romário são os dois melhores. Depois deles vem a comparação de Neymar e Ronaldinho Gaúcho. Pode ser que o Neymar seja melhor que os outros. Mas, para mim, Ronaldo e Romário (são melhores). Depois vem Neymar e Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e os outros.”, afirmou.
Admirador do futebol de Messi, Petkovic considera que o argentino está acima de Cristiano Ronaldo. Como o principal líder da Albiceleste possui um talento impressionante, a naturalidade do atacante em construir jogadas foi exaltada.
“Eu sou suspeito de falar. Eu sou Messi. Para mim, ele é simplesmente o melhor. Em todos os sentidos. É um gênio dobrado. É impressionante a facilidade que ele consegue fazer as jogadas e ser decisivo. Ele é pura técnica e domínio, sabe o que quer fazer.”, exaltou.
Petkovic elogia Cristiano Ronaldo
Sem diminuir os méritos de CR7, Petkovic enalteceu o foco do português em atingir o nível máximo em campo. Avaliando a disputa particular na Bola de Ouro, o sérvio acredita que, caso Messi tivesse vencido os prêmios do rival, não haveria nenhuma injustiça.
“O Cristiano Ronaldo é um exemplo de atleta. Ele leva nota 11 como atleta. É um jogador fantástico, artilheiro e mereceu tudo isso. Mas, em talento, futebol, técnica, essência, visão de jogo, conceito e estilo, é o Messi. Eu sou suspeito para falar.”
“As vezes que o Cristiano Ronaldo ganhou, o Messi também merecia ganhar. Os dois se destacavam demais. Um se machucava, perdia um jogo, o outro aparecia e fazia sua parte. Foi mais de uma década de absoluto domínio dos dois.”, finalizou.