Paulo Massini critica Endrick como reserva da seleção brasileira: “Não faz sentido”

Nas últimas três partidas disputadas por Endrick com a seleção brasileira, o atacante de 17 anos saiu do banco e se tornou decisivo. O jogador formado nas categorias de base do Palmeiras estufou as redes em três ocasiões, rendendo duas vitórias e um empate. Apesar disso, Dorival Júnior não cogita que o jogador seja titular no amistoso contra os Estados Unidos nesta quarta-feira (12).

Nos testes durante os treinos, a possível escalação de Dorival Júnior inclui Raphinha para o setor. Ao ser questionado, Dorival Júnior afirmou que Endrick não será titular inicialmente e pediu paciência dos torcedores e da mídia esportiva. Em análise, Paulo Massini detonou a postura do treinador da seleção brasileira.

Paulo Massini detona Dorival Júnior por ausência de Endrick

Em entrevista coletiva, o treinador se justificou afirmando que sempre foi próximo de trabalhar com jogadores das categorias de base, mas pediu paciência. Inclusive, lembrou que acompanhou de perto a evolução do atacante, garantindo que deve acontecer de forma natural e equilibradamente.

Em programa G4 da Bandsports, o comentarista Paulo Massini relembrou que o atacante de 17 anos já disputou 5 partidas com a seleção brasileira, totalizando apenas 119 minutos. Neste período, estufou as redes em 3 ocasiões, rendendo uma média de 39 minutos para abrir o placar.

Logo, Paulo Massini criticou a postura de Dorival Júnior e explicou: “O que o Raphinha acrescenta para a seleção brasileira? (…) Não faz sentido essa explicação (…). A não ser que ele tenha percebido algo na gestão do grupo. O menino não está bem, sentiu, tem algum problema, ele quer preservar o menino. Não faz o menor sentido. Quanto mais cedo o Brasil tiver no ataque, Endrick e um menino que precisa ser resgatado, o Vitor Roque”.

Para o comentarista esportivo, a situação do jogador do Barcelona é apenas um entrave entre empresário e comissão técnica do clube e defendeu: “Vitor Roque é excelente jogador. Eu, se fosse o Dorival, se fosse seleção brasileira, não abriria mão na próxima Copa do Mundo de ter Endrick, Vitor Roque, Rodrygo e Vinícius Júnior. Esses quatro para mim são para mim (…) inegociáveis”.