Osvaldo Pascoal acredita que a situação de alerta em Corinthians e Fluminense se expandiu. Sem enxergar uma grande reação no Brasileirão, o comunicador vê uma situação de “alarme” tocando nos dois clubes. Isso porque, diferentemente do Grêmio, com dois jogos a menos, todos os 11 compromissos foram cumpridos na competição.
“O mesmo (caso do Fluminense) vale para o Corinthians, que tem número de jogos a mais que os outros concorrentes, é uma outra preocupação. Acho que não tem alerta, é alarme agora. ‘Ah, tocou o alerta de incêndio’. Tocou o alarme, pode sair correndo porque não tem mais tempo para questionar.”, disse Pascoal, no Sportscenter, da ESPN.
Em relação ao Fluminense, Pascoal aconselhou uma reflexão no trabalho de Fernando Diniz. Levando em conta que o Tricolor está em último na tabela, uma mudança tática pode ajudar na fuga do Z-4.
“Eu entendo a postura do Diniz quando diz ‘eu não vou mudar o formato de jogo porque é o formato que eu adoto desde o início de carreira’. Isso é dele, é o trabalho que ele quer executar.”
“Precisa saber se esse modo de jogar é suficiente para o Fluminense ganhar jogos. Esse é o modelo ideal neste instante? Já foi campeão da Libertadores com méritos e aplausos.”, afirmou.
Pascoal avalia o Fluminense como “manjado” por outros clubes do Brasileirão
Por conta da repetição vista em campo, Pascoal vê uma missão fácil em anular o Fluminense. Além do estilo de Fernando Diniz, a média de idade elevada, comparada ao time do Flamengo, foi citada pelo jornalista.
“Se você quer ganhar do Fluminense, adianta a marcação. Se você marca as peças que geram jogo para o Fluminense, Arias e Ganso, a bola não vai sair porque o André não está jogando.”
“Foi 27.6 contra 32.8 na média de idade. O Renato Augusto correu e tentou se movimentar, mas acaba se cansando rápido.”, analisou.