Muller emitiu um alerta minutos antes da bola rolar em Brasil x Costa Rica. Reprovando a escalação de Raphinha, o ex-jogador vê o atacante sem “inspirar confiança” para o time. Neste cenário, a presença de Endrick ao lado de Vinícius Júnior e Rodrygo é vista como a melhor formação ofensiva da seleção.
“O Endrick tem que entrar no lugar do Raphinha. O Raphinha é um jogador que não inspira muita confiança para o time e para ele mesmo. O Endrick no lugar do Raphinha seria um bom ataque com Rodrygo e Vinícius Júnior.”, disse Muller, na Gazeta Esportiva.
Em relação ao meio-campo, Muller não sugeriu mudanças e fez questão de exaltar João Gomes. Responsável pela criação de jogadas, Lucas Paquetá, na visão do tetracampeão do mundo, precisa ser recuado para atuar na posição de segundo volante.
“O João Gomes, para mim, é titular absoluto. É muito bom jogador, no Flamengo já era assim. O Paquetá não é um meia, é um segundo volante. Mas, na prática, é totalmente diferente.”, prosseguiu.
Estreando de forma apática, o Brasil está ciente da dificuldade na sequência da Copa América. Além da Argentina, Muller considera que o Uruguai, renovado sob o comando de Marcelo Bielsa, é um dos favoritos ao título.
“Além de Brasil e Argentina, o Uruguai vem muito forte. O Bielsa renovou a seleção. É uma seleção rejuvenescida e com muita qualidade.”, afirmou.
Muller não se ilude com título na Copa América
Ainda que o Brasil levante o troféu, Muller não vê a Copa América como critério para avaliar o nível da seleção. Sincero ao falar do atual momento da Amarelinha, o ex-jogador rechaçou o status de favorito do futebol cinco vezes campeão do mundo.
“Copa das Confederações, amistosos e Copa América não me enganam. Para mim, essas competições não querem dizer nada! O torcedor brasileiro quer saber de Copa do Mundo, que a gente deixou de ser favorito há muito tempo.”, opinou.