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Celeste e um jovem Pelé (Divulgação/Santos)
Mãe de Pelé, dona Celeste Arantes, morreu na tarde desta sexta-feira, 21 de junho, aos 101 anos, na cidade de Santos. Segundo o g1 de Santos e Região, a causa da morte ainda não foi confirmada pela família, mas sabe-se que a matriarca Arantes do Nascimento estava hospitalizada há oito dias, aproximadamente.
Mineira de Três Corações, assim como Pelé, Celeste tinha mais dois filhos: Jair, apelidado carinhosamente de Zoca (falecido em 2020) e Maria Lúcia, que cuidava da mãe, nos últimos tempos. Dona Celeste foi casada com o também jogador de futebol, João Ramos do Nascimento, o Dondinho, que atuou pelo Bauru Atlético Clube, equipes do Sul de Minas Gerais, além de uma rápida passagem como atacante do Atlético-MG.
Pelo que consta, até pela saúde debilitada e idade avançada, Celeste não sabia da morte de Pelé, ocorrida no fim de 2022, causada por um câncer.
Celeste é homenageada pelo Santos
Tão logo foi noticiada a morte da mãe do Rei do Futebol, o Santos lhe prestou uma homenagem em suas redes sociais.
“O Santos Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento de Celeste Arantes do Nascimento, mãe do nosso eterno Rei. O Clube decretou luto oficial de três dias e a bandeira foi hasteada a meio mastro.”, informou o clube da Vila Belmiro, que em outro trecho da postagem, escreveu.
“Foram 101 anos de uma história de vida inspiradora. De uma mulher negra que enfrentou as infinitas adversidades da vida pelo bem de sua família. Descanse em paz, Rainha. O carinho, a admiração e a gratidão da nação santista são para sempre.”
Dona Celeste era contra Pelé jogar futebol
Ainda de acordo com o g1 local, ela não queria que Dico (apelido de Pelé na infância) fosse jogador de futebol. Ela argumentava que tinha medo que o filho sofresse sérias contusões, assim como o marido, e tivesse a carreira abreviada.
“Ele falava que não era fácil ficar longe, sofria de saudade da família. Mas que deveria continuar para conseguir chegar ao seu objetivo de vencer. Não queria voltar. Meu coração ficava apertado, mas eu tinha que apoiá-lo”, contou dona Celeste em entrevista para A Tribuna, jornal de Santos, em 2012.
