Luxemburgo detona momento da seleção brasileira: “Concordo com o Ronaldinho”

Vanderlei Luxemburgo não vê mais a seleção brasileira identificada com os torcedores. Ainda que o forte discurso de Ronaldinho Gaúcho tenha sido parte de uma ação de marketing, o treinador identifica um fundo de verdade na mensagem. Isso porque o futebol pentacampeão do mundo, na percepção do profissional, está sem personalidade e passível de críticas na imprensa.

“Concordo com o Ronaldinho Gaúcho, sim. A seleção brasileira tá sem personalidade. O povo não identifica a seleção brasileira, a imprensa cai de pancada o tempo todo… nossa imagem, no mundo, tá sem aquela credibilidade e o respeito que tinha.”, disse Luxa, em vídeo nos stories do Instagram.

Na sequência, Luxemburgo destacou que os atuais jogadores da seleção brasileira não atuam com o mesmo ímpeto do passado. Neste cenário, houve um apelo envolvendo o resgate do estilo vitorioso dentro de campo.

“Os jogadores não chamam a responsabilidade para si, não jogam com alegria, com tesão e com vontade. É muito complicado. Acho que precisamos colocar o Brasil dentro das nossas características do futebol brasileiro.”, finalizou.

Após uma repercussão gigantesca, Ronaldinho Gaúcho deixou claro que “nunca abandonaria o futebol brasileiro”. Porém, ao contrário do Bruxo, Luxemburgo fez questão de emitir um discurso totalmente livre de qualquer conteúdo publicitário, mas espera que a seleção retorne aos tempos de glória.

Luxemburgo aponta discriminação no futebol brasileiro

Em relação aos estrangeiros que trabalham no Brasil, Luxemburgo enxerga os técnicos nacionais sendo subestimados. Diante disso, um processo de desvalorização vem ocorrendo através da constante busca por estrangeiros.

“Nós não temos essa discriminação na Europa. Nós temos discriminação aqui no Brasil. Aqui no Brasil discriminam a gente, vem todo mundo de fora. Eles acham que são muito melhores e nós somos cachorros vira-latas. Mesmo os que têm muito prestígio, como eu e outros, passamos a não prestar. Aqui no Brasil que nós sofremos discriminação.”, alertou.