Emerson, desde que surgiu nas categorias de base do Grêmio, chamou atenção do futebol europeu. Tanto que ele conseguiu se firmar por lá, rapidamente. A única exceção foi no time “galáctico” do Real Madrid.
“Foi muito difícil, lá. O Barcelona tava ganhando tudo, na época. O Fabio Capello foi contratado no Real e pediu minha contratação. Os torcedores tavam sem paciência, mas a gente também tem que olhar, quando não fazemos o que tem que se fazer”, revelou o ex-volante ao Inteligência Ltda.
“Quando eu cheguei no Real Madrid me deslumbrei, um pouco. Com aquela coisa de estar em um dos melhores times do mundo. Estrutura absurda. Cheguei achando que eu poderia jogar, normalmente, lá. Não foi assim.”, continua.
Na mesma entrevista, Emerson relembra qual foi o momento da mudança para ele e para o time que contava com jogadores como Ronaldo, Zidane, Beckham e Figo.
“Meus primeiros seis meses foram muito ruins. Dalí para frente começamos a jogar outro futebol e fomos campeões espanhóis”, finaliza.
E realmente, aquele campeonato foi o único título do ex-volante no time espanhol. Ao todo, foram 34 partidas com 1 gol marcado pela camisa madrilena.
A carreira completa de Emerson
Além de Grêmio e Real Madrid, o gaúcho de Pelotas passou por Bayern Leverkusen, Roma, Juventus, Milan e um rápido período no Santos, até encerrar a carreira aos 33 anos. Em termos de títulos, podemos destacar: Copa Libertadores (1995, Grêmio) Série A (2000-2001, Roma) e Mundial de Clubes (2007, Milan).
Pela seleção brasileira, Emerson disputou duas Copas do Mundo (1998 e 2006), mas esteve convocado para três: em 2002, ele estava no grupo de Luiz Felipe Scolari, entretanto, teve que ser cortado, após uma lesão no ombro.