Vinícius Júnior já está na Europa há seis anos, e evidentemente é o melhor jogador brasileiro em atividade, e favorito ao prêmio da Bola de Ouro.
Porém, quem vem aparecendo é Endrick, que está deixando o Palmeiras para jogar pelo Real Madrid, e fez três gols nas três partidas sob o comando de Dorival Júnior na seleção brasileira.
O jovem jogador ainda é reserva na seleção, mas é evidente que tem características que nenhum outro convocado possui como centroavante.
Evanilson, joga mais fixo, trabalhando com os companheiros para fazer o pivô, tabelar. Já Rodrygo, que seria utilizado como falso nove caso Raphinha seja o escolhido, é versátil.
“O pessoal fala que sou muito pequeno para ser camisa 9. Mas não é questão de ser pequeno, é o posicionamento”, falou Endrick após o amistoso com o México.
Endrick sabe se posicionar e vence disputas aéreas e por baixo
O ponto alto, além do talento, é que Endrick sabe se posicionar, e vimos isso nos gols contra México e Espanha, com o atacante ganhando disputas aéreas e por baixo contra defensores de maiores.
“Quero um homem centralizado que não dê a condição (do embate físico) aos dois zagueiros. Quero muita liberdade de movimento para chegar com muitos homens para as conclusões”, explicou Dorival Júnior.
Agora, Endrick vem até sendo comparado a Pelé nesses últimos dias, muito pelo que fez contra o México. O atacante se juntou ao Rei como os únicos jogadores a marcar gols em todas as três primeiras partidas pela seleção brasileira com menos de 18 anos.
Por fim, de maneira contrária, até para acalmar os ânimos, Dorival não garante a titularidade para Endrick.
“Nós temos que ter calma, paciência, sem comparações nenhuma em relação a um nome ou outro. Acho que o Endrick tem que se fazer por ele próprio, buscar o próprio espaço, e isso vem acontecendo. Mas com calma. Vamos ter muito cuidado com esse garoto”, deixa claro Dorival.