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Edmundo relembra estilo “raiz” e detona mudança no futebol da seleção brasileira

Ex-jogador considera que fórmula que garantiu cinco títulos mundiais foi perdida nos últimos anos

Por Bruno Romão em 08/06/2024 09:06 - Atualizado há 3 meses

Edmundo.
Edmundo, ídolo de Vasco e Palmeiras (Reprodução)

Presente em uma época repleta de vários craques no Brasil, Edmundo reprova os atuais rumos vistos em campo. Segundo o ídolo de Vasco e Palmeiras, o jogo posicional não combina com a essência do futebol pentacampeão do mundo. Neste cenário, no momento em que o estilo europeu foi adotado, houve uma sinalização de impacto direto na seleção.

“O futebol hoje é posicional, com três atacantes, com perna trocada… o cara que é destro joga pela esquerda, o canhoto joga pela direita. São os novos tempos que o futebol brasileiro quer imitar o futebol europeu.”, disse Edmundo, em live no canal Mundo Ed.

“Na minha época, era o arco e a flecha. O velocista pelo lado que cruzava para o centroavante de área fazer os gols. Isso sempre funcionou no futebol brasileiro e foi assim que conquistamos cinco títulos mundiais. Quando mudou, vamos para 24 anos (sem títulos) e nada acontece.”, acrescentou.

Figura icônica dos anos 90, Edmundo ganhou a alcunha de ‘Animal’ pelo comportamento aguerrido e também explosivo. Diferentemente dos dias atuais, o ex-jogador recordou que havia uma disputa intensa entre zagueiros e atacantes, mas tudo era considerado normal dentro das quatro linhas.

“A parte física sempre foi meu forte. Sempre fui bem tecnicamente, mas o meu forte sempre foi a parte física. Sempre fui pro pau, independente se ia jogar bem… o pau comia, só que ninguém reclamava. Dava e levava!”, recordou.

Edmundo recorda clima de Flamengo x Vasco

Após o baque causado pela goleada do Flamengo, Edmundo lamenta que o Vasco tenha sido atropelado no Maracanã. Relembrando a postura de Eurico Miranda, o ex-camisa 10 do Cruz-Maltino tratava cada duelo envolvendo o maior rival como uma final de campeonato.

“Nós tínhamos um dirigente que falava que esse clássico era um campeonato à parte. Eu queria ganhar esse campeonato. A semana era diferente. Fazer um gol em um clássico como esse, dentro do Maracanã, é uma das sensações mais gostosas do mundo, é até difícil de explicar.”, contou.

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