Djalminha aponta zagueiro fora do comum no futebol brasileiro: “Superior”
Comentarista vê grande qualidade e não descarta volta por cima nos gramados ao longo da atual temporada
Após Rodrigo Caio fechar com o Grêmio, Djalminha fez questão de exaltar o zagueiro. Levando em conta os atuais nomes que se encontram no plantel, o ex-jogador considera que o novo reforço possui uma grande superioridade técnica. Neste cenário, o bom rendimento em campo depende da ausência de lesões.
“Tecnicamente, ele é disparado o melhor (entre os zagueiros do Grêmio). O caso do Rodrigo Caio é o pior possível para o atleta, que são as lesões. A parte que você fica sem poder fazer nada, só tratar e se recuperar. Ele tem um histórico complicado de lesões, mas o Renato vai tentar trabalhar com ele não expondo em todos os jogos.”, disse Djalminha, no ESPN FC.
Logo depois, Djalminha recordou que Rodrigo Caio ficou à disposição no Flamengo, mas foi descartado por Sampaoli. Ganhando a confiança de Renato Gaúcho, o defensor é visto como diferenciado no Brasil e, em boas condições, tem tudo para ajudar o Grêmio.
“Ele deu declarações que estava em condições, foi o Sampaoli que não utilizou. Se ele está treinando com o grupo há mais de um ano, é sinal que está recuperado. É torcer para que não aconteça nada de lesão porque, dentro de campo, é superior tecnicamente a todos, e ainda é mais jovem que esses, com exceção do Gustavo Martins.”, concluiu.
Na sequência do debate, Osvaldo Pascoal citou que Rodrigo Caio tem o potencial de atuar na seleção brasileira. Além disso, o jornalista enxerga que o comportamento do jogador fora dos gramados é totalmente exemplar.
“O Rodrigo Caio, bem fisicamente, joga na seleção brasileira. A postura como jogador, cidadão e a correção dentro e fora de campo eleva ele a um patamar diferente. Ele precisa de condições físicas para jogar pelo Grêmio. Ele sabe jogar bola.”, elogiou.
Frustração de Rodrigo Caio no Flamengo
Em entrevista ao Bola da Vez, Rodrigo Caio trouxe detalhes sobre os momentos que viveu com Sampaoli no Flamengo. Ainda que tenha mostrado dedicação e condições de ganhar minutos, o argentino não quis promover uma sequência para o zagueiro.
“É uma coisa que até hoje eu não sei. E a minha relação com ele sempre foi boa, tratamos cordialmente, sempre falamos. A gente até brincava, porque eu não levava para outro lado. Eu falava: ‘vou vencer ele na canseira. Vou trabalhar. Uma hora vai ter que me pôr’. E não me colocou. Uma pena. Porque eu me sentia preparado pra jogar e pra ajudar ele. Eu ia ajudá-lo.”, contou.