Dagoberto exalta camisa 9 trombador atuando no Brasil: “Dá a vida”
Ex-jogador também rasgou elogios em relação ao comportamento de Rogério Ceni no São Paulo
Dono de uma história marcante no São Paulo, Dagoberto atuou ao lado de grandes atacantes. Mesmo que esteja afastado dos gramados e não assista jogos frequentemente, o ídolo do Tricolor é admirador do estilo de Calleri. Como o argentino é bastante brigador e se entrega ao máximo, houve uma projeção de entrosamento em caso de parceria no setor ofensivo.
“Não (tenho acompanhado o São Paulo). Vejo muito pouco futebol […] Sempre gostei do estilo do Calleri. Com certeza iria se adaptar ao meu estilo. O Calleri é meio que o estilo do Borges, trombador e dá a vida pelo time. Gosto muito do estilo dele.”, disse Dagoberto, em entrevista ao canal “boppismo“.
Fora dos planos de Luis Zubeldía, James Rodríguez pode deixar o São Paulo em breve. Analisando a situação do colombiano, Dagoberto enxerga que, antes de chegar ao Brasil, o meia pensou que seria titular absoluto na equipe, independente do rendimento no dia a dia.
“O James Rodríguez veio passear e conhecer o Brasil… quem sabe o cara veio esperando a titularidade, que se ele for mal ou bem ele vai ser titular, não é assim. O futebol brasileiro é dificílimo. Não é o que vendem, aqui o bicho pega. É muito difícil.”, afirmou.
Dagoberto valoriza Rogério Ceni e elege dupla diferenciada que enfrentou
Dono de uma grande liderança, Rogério Ceni tinha uma importância dentro e fora dos gramados no São Paulo. Neste cenário, Dagoberto acredita que a postura em questão é cada vez mais rara no futebol atual.
“É o cara, profissionalmente, o mais diferenciado que eu peguei. A mentalidade dele era algo absurdo. O modo que ele motivava o time, um capitão nato. Era fora da realidade, é muito difícil de ver hoje em dia.”, contou.
Além de jogar com vários atacantes de peso, Dagoberto enfrentou uma série de craques ao longo da carreira. Diante disso, Ronaldinho Gaúcho e Ronaldo foram eleitos como os principais nomes fora da curva que estiveram do outro lado.
“Ronaldinho foi um monstro, o Ronaldo no Corinthians. Eram muito (diferentes). A inteligência de jogo, poder de finalização e pifar alguém, criar oportunidades e acalmar o jogo… diferenciados demais.”, elogiou.
