Cuca justificou a razão para deixar o comando do Athletico-PR. Embora a campanha no Brasileirão não seja desastrosa, o técnico entendeu que outro profissional seria capaz de extrair um melhor desempenho do elenco. Conforme visto no atual campeonato, o grupo do Furacão, na visão do profissional, é capaz de encarar Palmeiras e Flamengo de igual para igual em qualquer ocasião.
“Eu sentia que o elenco precisava ter uma força maior porque as dificuldades estão por vir. Agora são jogos de três em três dias e um mais importante que o outro. Com um novo treinador, o pessoal vai atrás desses reforços para encorpar ainda mais o elenco porque o time é bom, cara. Bate de frente com Palmeiras, Flamengo e Cruzeiro. Vai jogar igual. Vai ganhar e perder, mas bate de frente igual.”, disse Cuca, em entrevista à Rádio Transamérica Curitiba.
Antes da saída, Cuca revelou a intenção de fortalecer o plantel do Athletico-PR. Diante disso, nomes como Keno, do Fluminense, e Jemerson, que fechou com o Grêmio, foram procurados no mercado, mas nenhum dos acertos ocorreu.
“Eu tinha reunião direto com o Petraglia na casa dele. A gente estava preparando essas contratações que são difíceis de acontecer. A gente tentou tudo que é tipo de jogador: nível A, emergente… tipo o Keno e Jemerson. A gente está lutando por títulos, se puder tem que ter os melhores. Mas essas negociações são difíceis.”, contou.
Cuca nega proposta do Cruzeiro
Especulado para dirigir o Cruzeiro, que está investindo pesado em reforços, Cuca rechaçou qualquer negociação. Neste cenário, o desligamento do Athletico-PR não ocorreu com intuito de assumir o time celeste de forma imediata.
“Isso saiu no meio tempo do jogo, isso é sacanagem, eu sou homem. Nunca tive nenhum contato do Cruzeiro desde que cheguei ao Athletico-PR. Eu não saí do clube para ir para outro. Lá na frente, quando eu estiver pronto e preparado, sim, eu vou ter um novo clube e o Athletico-PR um novo treinador.”, afirmou.