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Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Em análise sobre o desfecho de Botafogo x Fluminense, Casagrande deu ênfase ao comportamento defensivo de Marcelo. Por conta do ataque rápido e dinâmico do Glorioso, o camisa 12 teve dificuldades para conter as investidas ofensivas. Neste cenário, o ex-jogador fez questão de mencionar uma “avenida” à disposição do time alvinegro.
Apesar da ressalva, Casagrande valorizou a importância Marcelo no campo de ataque. Porém, ainda que o lateral-esquerdo de 36 anos tenha sido avaliado como o jogador mais perigoso do Fluminense, o Tricolor não conseguiu evitar a derrota pelo Brasileirão.
“Não precisa estudar mais o Fluminense. A previsibilidade é o maior defeito do Fluminense, fora a lentidão e o excesso de jogadores com idade alta. O Marcelo rende muito com a bola no pé, mas é uma avenida na hora de marcar. Luiz Henrique, o lateral que passava, o meia que se desloca… é uma festa.”, disse Casão, em live do UOL Esporte.
“Mas, quando tem a bola no pé, é o jogador mais perigoso do Fluminense.”, acrescentou o comentarista.
Na sequência, Casagrande enfatizou o estilo manjado de Fernando Diniz. Levando em conta o histórico recente, o ex-jogador considera que o comandante do Fluminense vem sendo constantemente “engolido” pelos técnicos adversários.
“Poderia ter sido quatro ou cinco para o Botafogo. O Artur Jorge engoliu, taticamente, o Diniz. Como o António Oliveira engoliu o Diniz. Quase todos os treinadores estão engolindo o Diniz taticamente. Ele é um treinador de um esquema só.”, afirmou.
Casagrande alerta o Fluminense
Acreditando que o Corinthians se equivocou ao contratar uma série de medalhões, Casagrande vê o mesmo erro no Fluminense. Isso porque, na visão do comentarista, o aspecto financeiro do Tricolor pode sofrer um impacto com jogadores que não possuem potencial de revenda.
“O Fluminense está fazendo a mesma coisa. Thiago Silva, Marcelo, Ganso, Douglas Costa, Felipe Melo e Fábio não vão dar retorno. Tem quase 10 jogadores que não darão retorno ao clube. Nenhum clube no Brasil sobrevive dessa maneira. Os clubes precisam da renda, patrocinadores e vendas de jogadores.”, avisou o comentarista.
