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Casagrande, ex-jogador e comentarista (Reprodução)
Casagrande não enxerga o Brasil no atual top-3 da América do Sul. Na visão do ex-jogador, Argentina, Uruguai e Colômbia se encontram à frente da seleção pentacampeã do mundo. Levando em conta condições como entrosamento e resultados, houve uma sinalização de que existe um caminho pendente para que o time nacional recupere o status máximo no continente.
“O Brasil é, neste momento, a quarta força. Tem três equipes na frente que estão montadas, prontas, entrosadas e com escalação definida. Quando mudam, sabem o que tem que fazer taticamente. O Brasil não tem nada disso. O Brasil está em formação. Eu acho que, até a Copa de 2026, essa equipe vai mudar bastante, muito até.”, disse Casão, no Fim de Papo, do UOL Esporte.
“Por bola, entrosamento, força e resultado, o Brasil é a quarta força. Argentina, Uruguai, Colômbia, Brasil e Venezuela, que subiu degraus importantes no cenário da América do Sul.”, acrescentou.
Apesar dos talentos individuais, Casagrande considera que o Brasil não possui uma escalação definida. Levando em conta as pendências na equipe titular, apenas o tempo no trabalho de Dorival Júnior vai solucionar a situação.
“O Brasil é a quarta força e mostra isso. Individualmente, temos o Vinícius Júnior, que pode ganhar a Bola de Ouro e decide Champions League. O Rodrygo decide Champions League. O Militão é titular do Real Madrid. Todo mundo quer o Bruno Guimarães, o Douglas Luiz, sendo reserva, está indo para Juventus…
“Individualmente, o Brasil tem os melhores jogadores, mas não tem ainda um negócio fechado. Tem muita gente disputando posição. Fica uma confusão danada.”, prosseguiu.
Casagrande aponta dúvidas na seleção brasileira
Diferentemente de Argentina, Uruguai e Colômbia, Casagrande enxerga cinco pendências no Brasil. Neste cenário, o comentarista não é capaz de cravar os titulares no gol, zaga, lateral-esquerda, meio-campo e ponta pela direita.
“A Argentina tem um time titular e os outros de fora disputam posição, mas sabem que entram mais do que saem jogando. Uruguai e Colômbia são a mesma coisa. O Brasil, não. Têm diversas posições indefinidas: zaga, lateral-esquerda, meio-campo, ponta na direita, gol… você não consegue formar um time com muitas posições em disputa.”, afirmou.
