A vitória sobre o Goiás nesta quarta-feira, pelo Brasileirão Série B, na Vila Belmiro, não apenas foi de alívio para o Santos, que estancou uma série de derrotas na competição e afastou os riscos de ser vir mais longe da briga pelo G-4. Também o foi para Fábio Carille, que se mantém firme no comando santista.
A possibilidade de demissão em caso de derrota para o Esmeraldino era citada durante a semana para o treinador, o que não deve acontecer após o triunfo diante dos goianos. Na coletiva, Carille admitiu que tal chance
“Me sinto confortável aqui, mas também sei que, se eu perdesse, hoje a pressão seria grande e, dali a pouco, o presidente (Marcelo Teixeira) teria que tomar uma decisão. Vim confortável para esse jogo, a diretoria vê o que a gente passa para o time e faz, mas futebol é resultado. Tenho 50 anos e sei que é isso, é a verdade do futebol”, disse o treinador santista.
Sobre o fato do Santos ter saído de uma final de Paulistão e de um bom começo de Série B para a sequência negativa encerrada nesta quarta, Carille fez uma análise um tanto inusitada. Na visão do técnico do Peixe, a ida de seu time à final estadual, na qual perdeu para o Palmeiras, ‘não teria feito bem’ ao time por achar que o elenco como estava bastaria para a disputa da segunda divisão nacional ao invés de pedir por novos reforços;
“Eu tive um erro muito grave e eu preciso reconhecer isso. Na virada do Paulista, eu errei, mas a gente aprende. Não me arrependo mas a gente aprende. O clube vai entendendo e eu vou entendendo como é. Nosso objetivo é ficar sempre em cima da tabela”, comentou o treinador.
“Eu deveria ter insistido e brigado. Tenho experiência como auxiliar na Série B. Hoje, analisando, chegar à final do Paulistão não foi bom. Isso me acomodou, trouxe assuntos, persisti e não insisti. Prefiro ter 40 jogadores e eu administrar o grupo do que fazer isso”, completou Carille.
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