No final da Copa do Mundo de 2022, o técnico Tite confirmou que sairia do comando da seleção brasileira. Diante deste cenário, a CBF começou a procurar um substituto, de preferência um treinador estrangeiro. Rapidamente, o nome de Carlo Ancelotti, comandante do Real Madrid apareceu como possibilidade.
Segundo Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade, existia um acordo verbal com o técnico italiano que assumiria após o seu contrato encerrar com o Real Madrid em junho de 2024. Enquanto isso, a CBF acionou os interinos Ramon Menezes e Fernando Diniz, que tiveram atuações abaixo do esperado.
Posteriormente, a CBF foi surpreendida com uma renovação de contrato entre o Real Madrid e Carlo Ancelotti. Logo, a seleção brasileira ficou pouco mais de um ano sem um treinador até anunciar Dorival Júnior. Em análise, o jornalista Bruno Prado detonou a demora para que a entidade escolhesse um substituto para Tite.
Bruno Prado critica CBF
Em programa Bate Pronto da Jovem Pan Esportes, o especialista apontou que os resultados de amistosos ainda não dizem muito e avaliou a reformulação do Brasil: “É uma seleção que ainda está tentando se formar. Está no seu quarto jogo com Dorival, o ano de 2023 foi um ano jogado no lixo por opção da CBF que ficou esperando a utopia de Carlo Ancelotti. Enfim, uma coisa maluca com técnicos interinos”.
Na sequência, Bruno Prado citou que a seleção brasileira ainda está no seu trabalho inicial e projetou a fase na Copa América: “O Brasil não é um dos favoritos ao título da Copa América, ele pode ganhar porque é um mata-mata, hoje Argentina é um time melhor, Uruguai é um time melhor, Colômbia é um time melhor. Eu digo coletivamente, pois tem mais tempo de trabalho (…) Dorival está tentando montar um time e aos poucos vai melhorando, vai evoluindo”.