Adriano Imperador faz revelação sobre gol histórico pela seleção brasileira
Ex-jogador marcou gol que salvou seleção brasileira em Copa América e levou a equipe ao título contra a Argentina
Ex-jogador marcou gol que salvou seleção brasileira em Copa América e levou a equipe ao título contra a Argentina
Adriano Imperador tem uma série de gols marcantes na carreira, mas o da final da Copa América de 2004 na final contra a Argentina, nos acréscimos, levando a partida para os pênaltis, talvez seja o maior deles.
Em entrevista ao Ge, Adriano abriu o jogo sobre o gol histórico 20 anos depois e dias antes da estreia do Brasil na Copa América de 2024. Segundo o ex-atacante, sua ideia era dar uma cotovelada em um jogador argentino no mesmo lance, e não dominar para marcar o gol do empate.
“Quando eu vi (Tévez fazendo graça), eu falei: “Pô, não tinha necessidade”. Luis Fabiano, então, ficou louco e já saiu correndo atrás (risos). Eu falei para não fazer isso, para ter calma, porque era isso que eles queriam. Calma que se sobrar uma bola, a gente vai fazer”, lembrou Adriano Imperador na entrevista. Ele seguiu:
“Graças a Deus, o Diego conseguiu cruzar aquela bola e eu também, né?! Já estava nervoso. Na verdade, eu fui dar uma cotovelada no zagueiro, acabei girando para o gol e a bola sobrou ali para mim. Virei e consegui bater no canto. (…) Fui com a intenção. Eles estavam brincando. A gente acaba perdendo a cabeça. Isso não é certo, óbvio. Não estou dizendo que foi o certo, mas na hora da cabeça quente, eles estavam sacaneando, a gente perde a cabeça”, revelou o ex-jogador de Flamengo, São Paulo e Corinthians, aos risos, sobre a jogada histórica.
Adriano explicou jogada do gol contra a Argentina
Fato é que Adriano não acertou a cotovelada e a bola caiu em seu pé esquerdo, de onde saiu uma bomba no canto esquerdo para levar o duelo para os pênaltis.
“A bola bateu e sobrou para mim. Eu já tinha botado o braço para trás, já estava meio que virando. Então, deu para puxar a bola mais para frente e chutar no canto. Eu tinha noção de onde o gol fica, o atacante tem a direção do gol. Não escolhi canto”, relembrou o ex-centroavante.
“Queria chutar, porque sabia que se eu chutasse forte era quase impossível o goleiro pegar.”