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Zé Elias, comentarista da ESPN (Reprodução)
Dificultando a vida dos meias e atacantes, Zé Elias tinha o hábito de chegar duro para marcar os adversários. Com propriedade no assunto, o ex-jogador atribuiu notas para outros atletas que também são marcados pelo mesmo instinto. Ainda que Fagner tenha recebido 6 no critério de “chegar duro”, foi alvo de uma análise mais aprofundada pela conduta no Corinthians.
Na visão de Zé Elias, o lateral-direito tem passado do ponto nos combates em campo. Neste cenário, houve uma total reprovação em relação ao estilo de atingir os colegas de profissão com deslealdade.
“O Fagner é bom jogador, mas tem perdido a cabeça ultimamente. Por ser bom jogador, (nota) 6.”, disse Zé Elias, ao “Fala Tudo Talk Show“.
“O Fagner falou que é pequeno e vai para se proteger. Só que essa proteção pode ser dura, e não desleal. Ele é desleal em alguns momentos.”, acrescentou.
Na sequência, Zé Elias indicou que, nos anos 90, Fagner seria alvo de socos e outras agressões. Isso porque a ausência de câmeras em excesso motivariam uma forte resposta dentro das quatro linhas.
“Alguém ia chegar, fatalmente, nele. Antigamente não existia câmera. O futebol foi protegendo os jogadores ao longo dos anos. Tem câmeras em tudo que é lado, tem o VAR que proíbe…”
“Ele acertou, recentemente, duas cotoveladas no Campeonato Paulista. Uma atrás da outra. Isso não se faz. Na minha época, ia ter gente para dar soco nele e bater. Não tinha câmera. Os jogadores eram mais maldosos antigamente pela liberdade maior para bater.”, prosseguiu.
Zé Elias avalia Felipe Melo, Gattuso e Luis Fabiano
Atuando na função de zagueiro no Fluminense, Felipe Melo, assim como Luis Fabiano, foi atribuído com nota 7 no quesito de não aliviar em campo. Por outro lado, Gennaro Gattuso, ídolo do Milan, foi o único nome da lista que recebeu uma avaliação máxima.
“Felipe Melo: 7. O Gattuso chegava muito duro. 10. Fábio Costa era maldoso, as saídas dele eram com o pé muito alto. Não dá para dar nota. O Luis é gente boa, era briguento. Era uma característica que a gente tinha, não tem jeito. Ele cresceu da mesma forma que eu, não gostava de perder. 7 para o Luis.”, opinou.
