O confronto entre Red Bull Bragantino e Flamengo ontem (4) pela 5ª rodada do Brasileirão Série A foi marcado por polêmicas da arbitragem. Numa delas, aos 47 minutos do segundo tempo, o time carioca reclamou de um pênalti não-marcado em Luiz Araújo.
No confronto que terminou empatado em 1 a 1 no Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, o atacante rubro-negro reclamou ter sido agarrado por Vitinho, sendo derrubado dentro da área. Logo após a revisão do VAR com o jogo em andamento, a decisão foi pela não-marcação do pênalti, com todos os árbitros de vídeo sendo unânimes de que não houve a falta.
Em sua rede social, Venê Casagrande divulgou o áudio do VAR durante a análise do lance. O jornalista discordou da arbitragem de vídeo coordenada por Daniel Nobre Bins (FIFA-RS), que não solicitou ao juiz de campo Paulo Cesar Zanovelli (FIFA-MG) que se dirigisse ao monitor para a avaliação.
“Isso aqui é pênalti (na minha opinião). Mas o que mais me estranha é: por que o VAR não chamou o árbitro para checar o lance no vídeo? A diretoria do Flamengo está certa em reclamar”, publicou Venê Casagrande, na plataforma X.
Dirigente do Flamengo disparou contra arbitragem
Logo após o apito final, a assessoria do Flamengo solicitou à reportagem do Premiere que transmitisse uma manifestação do diretor de futebol rubro-negro, Bruno Spindel.
O dirigente não poupou críticas à arbitragem do confronto contra o Red Bull Bragantino, citando também a anulação da expulsão do Luan Cândido, depois de uma falta cometida pelo lateral do Massa Bruta em De La Cruz no primeiro tempo.
“O que aconteceu hoje é um absurdo. Se tivesse a expulsão no começo, mudaria o jogo, assim como o pênalti no Luiz Araújo. Somos prejudicados jogo a jogo. Ofício não adianta. O que respeita é chamar para a CPI em Brasília, dizer que tem assalto. Não tem outro jeito de ser respeitado”, declarou Spindel, no fim da transmissão da partida.