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Home Futebol Vampeta aponta técnico “vítima”  do imediatismo no futebol brasileiro: “Não tem paciência”

Vampeta aponta técnico “vítima”  do imediatismo no futebol brasileiro: “Não tem paciência”

Comentarista sinalizou realidade diferente em relação aos europeus que decidem apostar na carreira de treinador

Por Bruno Romão em 25/05/2024 15:27 - Atualizado há 8 meses

Vampeta, comentarista da Jovem Pan (Reprodução)

Em diálogo com Kleberson, Vampeta abordou o atual cenário para afirmação de novos técnicos no Brasil. Mencionando que poucos nomes do penta decidiram seguir carreira na função, o ex-jogador fez questão de traçar um paralelo atrelado ao futebol europeu, que fornece chances para o desenvolvimento de treinadores.

“De 2002, o Rogério Ceni tá na ativa como treinador, você está tentando… acho que é só você o Ceni. De 94, o Dunga foi treinador, mas não quis vir para clubes. Na Europa, os caras param e vários ex-atletas (viram treinadores).”, disse o Velho Vamp, no podcast “Reis da Resenha“.

Para embasar o discurso, Vampeta mencionou que Alex sequer ganhou espaço como treinador no Brasil. Após trabalhar na base do São Paulo e ser demitido pelo Avaí, o ídolo do Fenerbahçe vai em busca do sucesso na Turquia ao comandar o Antalyaspor.

“O Alex foi embora para a Turquia. Começou no São Paulo, teve uma passagem pelo Avaí, ficou meio esquecido e vazou para a Turquia. Aqui não tem paciência.”, prosseguiu.

Kleberson espera oportunidade no futebol brasileiro

Buscando especialização nos Estados Unidos, Kleberson aguarda convites para trabalhar como treinador no Brasil. Além da capacitação profissional, o pentacampeão do mundo deseja aplicar os conceitos que aprendeu ao trabalhar com Felipão, Parreira, Alex Ferguson e outros nomes de peso.

“Foram 11 anos nos Estados Unidos trabalhando na categoria de base. O último clube que eu trabalhei foi o New York City FC. Consegui finalizar minha licença de treinador, tenho homologada pela Conmebol e a licença A pelos Estados Unidos. Nesse período, eu procurei aprimorar o que eu aprendi durante a carreira.”

“Trabalhei com vários treinadores como Parreira, Felipão, Alex Ferguson… nada melhor que tentar arriscar nesse mundo de treinador. Estou no Brasil em busca de uma oportunidade. O mercado no Brasil é difícil de entrar, tem vários portugueses se juntando ao Brasil e tentando melhorar o futebol. Estou esperando alguma porta ou janela se abrir para mostrar o que eu aprendi nesse tempo todo.”, relatou.

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