Uefa define condições para que Manchester City e Girona disputem a Champions League em 2024/25

Uma das ‘novelas’ que podem tomar conta do futebol europeu no final da temporada é se o Girona poderá disputar pela primeira vez a Uefa Champions League depois de conquistar a vaga via La Liga. Tudo isso devido à ligação que o time espanhol tem com o Manchester City e seu grupo controlador.

E, para saber se terá a chance de estar na Liga dos Campeões em 2024/25, a Uefa já deixou claro as condições que devem ser percorridas para isto. De acordo com o GE e, citando a imprensa inglesa, são duas as decisões que podem ser tomadas para permitir que tanto o clube espanhol como os Citizens atuem no torneio.

O Girona tem 47% do controle acionário ligado ao City Football Group (Grupo City), que é dono do time inglês em sua totalidade. Uma das condições as quais a Uefa quer impor é que o grupo de Abu Dhabi venda sua participação no time catalão, já que a entidade proíbe duas equipes de um mesmo dono atuando em suas competições. Até mesmo reduzir tal cota para até 30% das ações faz parte de tal solução.

Outra condição é que o Grupo City faça a transferência de sua fatia acionária do clube para um ‘fundo cego’. Este grupo seria supervisionado por um ‘painel’ ligado à entidade que rege o futebol europeu. No entanto, o desejo da empresa é tentar uma alternativa a qual não implique na cessão de controle.

Esta incluiria a mudança dos membros do conselhos de administração do clubes, de modo que um time não teria integrantes de um destes comitês trabalhando também em outro. Como a regra da Uefa pede que os times sejam ‘independentes’ uns dos outros, a empresa tentará provar que tanto o Girona como o Manchester City tem administração distinta entre si, sem interferência entre as equipes.

Para isto, vários exemplos serão citados pelo grupo de clubes de um mesmo proprietário e que disputaram a mesma competição organizada pela Uefa. Times como Milan e Toulouse (da RedBird Capital), Aston Villa e Vitória de Guimarães (ambos ligados à V Sports) e Brighton e Union Saint-Gilloise (de propriedade de Tony Bloom) receberam o aval da entidade para disputar seus torneios.