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Tostão cobra ação no futebol brasileiro e alfineta CBF

Tricampeão com a seleção enxerga ainda lições a serem aprendidas de forma profundas no esporte bretão do país

Eder Bahúte
Eder Bahúte integra o time do Torcedores.com desde 2016. Na cobertura esportiva, atua como redator e tem como foco principal o futebol brasileiro, internacional e mídia esportiva. Diplomado pela Universidade Paulista, o profissional acumula experiência em radiojornalismo e mídia impressa, além de participação em eventos da Copa do Mundo e Paulistão.
Tostão durante entrevista (Reprodução - YouTube)

Tostão durante entrevista (Reprodução - YouTube)

O histórico 7 a 1 da Alemanha sobre o Brasil causou um forte impacto aos profissionais e a mídia esporitva brasileira. A fama de ser conhecido como o país do futebol foi enfraquecida em todas as suas vertentes e trouxe um grande choque de realidade. Para o ex-jogador Tostão, houve um pontual aprendizado, mas a tal da soberba permanece nos dias atuais.

Em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo, o ídolo do Cruzeiro acredita que ainda há lições a serem aprendidas. De maneira ampla, o tricampeão escreveu algumas linhas sobre o tema.

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“O 7 x 1 não foi por acaso. Escancarou as nossas deficiências e o atraso na maneira de jogar futebol. Aprendemos com a goleada, mas ainda de uma maneira lenta, já que mesmo nas derrotas não perdemos a soberba de dizer que o Brasil é o país do futebol”, analisa Tostão.

“A razão e a ciência trouxeram imensuráveis benefícios às pessoas, mas geraram uma enorme complexidade nas ações, nas informações e no conhecimento, que aumentam a cada dia de uma maneira alucinante. Precisamos evoluir, aprender a ver os detalhes, a separar o que é essencial do supérfluo, a razão da emoção”, acrescentou.

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Assim como Abel Ferreira, Tostão também faz uma crítica à CBF pela exacerbada sequência de jogos no país e o tempo curto de recuperação.

“A complexidade está em todas as atividades humanas, como no calendário do futebol brasileiro”.

Tostão elege clube organizado no Brasil

Do ponto de vista técnico e organizacional, Tostão enxerga o Palmeiras num patamar diferente dos demais. Os resultados obtidos dentro de campo são reflexos também de uma gestão responsável bem estruturada desde Paulo Nobre, passando por Maurício Galiotte e hoje com Leila Pereira.

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“Uma das qualidades do Palmeiras é a organização estrutural, formada por profissionais sérios e competentes. Não há politicagem no clube. Abel Ferreira, a comissão técnica e os atletas são partes importantes do sucesso, que se perpetua ao longo dos anos”, aponta Tostão.

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