Sormani se revolta com possível atitude de Leila Pereira: “Renunciar o Palmeiras”
Empresa da presidente do Verdão negocia com o Vasco da Gama; Pedrinho esclarece situação e defende empresária
Leila Pereira, presidente do Palmeiras. Foto: Divulgação/Palmeiras
Com os problemas recentes do Vasco da Gama com a 777 Partners, surgiu a possibilidade da Crefisa, empresa de Leila Pereira e José Roberto Lamacchia, o marido da empresária, investir no clube carioca. Fábio Sormani não concordou com essa possível atitude da presidente do Palmeiras e disparou:
“Se a Crefisa comprar a SAF do Vasco, Leila Pereira tem que renunciar imediatamente a presidência e deixar o conselho do Palmeiras. Só faltava essa: uma mesma pessoa controlar dois times de um mesmo país e que jogam a mesma divisão… Se ela não o fizer os clubes têm que ir à Justiça”, reclamou Sormani.
Segundo informações do ge, o marido de Leila conduz a negociação e ela não se envolve de forma pessoal no andamento do processo. Ainda de acordo a fonte, a empresa comandada pela presidente do Verdão conversa sobre valores em meio ao momento de crise entre Vasco e 777.
Pedrinho, presidente do clube carioca, falou sobre o assunto em entrevista coletiva: “Sou um amigo muito íntimo do seu José Lamacchia, e a Leila para mim é uma referência em gestão esportiva e coragem. Só que as pessoas confundem… A minha relação com o seu José não tem nada a ver com a Leila”, afirmou.
“A minha relação é direta com o Lamacchia, que sempre se mostrou muito disposto a ajudar o Vasco. A Leila tem que estar totalmente destacada dessa relação, isso aí é uma maldade que fazem com ela, a minha relação é com o Lamacchia. Não tem conflito nenhum, a Crefisa é uma empresa séria no mercado”, esclareceu ele.
Nesta quarta-feira (15), a 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro acatou a solicitação do Vasco e afastou a 777 Partners do controle da SAF do clube.
777 Partners se manifesta
A empresa 777 lançou uma nota oficial após a decisão: “A liminar, proferida durante a noite em um caso no qual não tivemos acesso aos autos para responder legitimamente, é uma aberração jurídica e coloca em xeque não apenas o futuro do Vasco da Gama, mas o sistema do futebol brasileiro como um todo”, diz parte do comunicado.
A guerra entre as partes deve permanecer nos próximos dias.
