Romário, Muricy Ramalho e Tostão cravam técnico diferenciado no futebol
Ex-jogadores exaltam pelos mais variados contextos aquele treinador que está um degrau acima dos demais
Atacante dos mais respeitados da história do futebol mundial, Romário declarou no final do ano passado quem ele considerava ser o melhor técnico em atividade no Brasil. Muricy Ramalho, tricampeão brasileiro com o SPFC elegeu aquele que era diferenciado à beira do gramado. Tricampeão do mundo, Tostão destacou dois gringos que buscam espaço em solo nacional.
Em participação no programa “CNN Esportes S/A“, o baixinho surpreendeu ao deixar Abel Ferreira de lado e escolher Fernando Diniz como o melhor treinador do país. Na ocasião, o comandante do Fluminense tinha o desafio de iniciar o ciclo da seleção brasileira até a passagem de bastão para Carlo Ancelotti.
“Eu tenho o Diniz hoje como o melhor treinador do Brasil. Acho que a Seleção está em ótimas mãos. Esse grande momento do Fluminense não é por acaso. Eles vêm fazendo bons trabalhos há muitos anos”, bancou Romário.
Convidado do podcast “Casão Pod Tudo“, Muricy Ramalho destacou a importância de Telê Santana na sua formação como treinador. Grato pelas inúmeras lições e ‘puxões de orelha’, o atual coordenador de futebol do SPFC lamenta que o Mestre não pôde ver em vida o quão seu pupilo foi vencedor na profissão.
“Ele me escolheu para ser o substituto. Era muito à frente do tempo dele. Eu ficava o tempo todo do lado dele, e não foi só nas horas boas, mas também nas derrotas quando ele foi abandonado. Eu grudava nele, preleção, treino, e jogo. A única coisa que eu sinto é que ele não viu o treinador que ele preparou”, disse Muricy.
Assim como Romário e Muricy, Tostão reconhece outros profissionais ousados no futebol
Em coluna da Folha de S. Paulo enalteceu dois treinadores gringos que estão atualmente no Brasil que seriam adeptos da escola César Luis Menottti, ou seja, que ignoram o pragmatismo no campo para fomentar a ousadia nas quatro linhas.
“Noto que quase todos os treinadores argentinos que trabalham no Brasil são menotistas, como Gabriel Milito, do Atlético-MG, e Coudet, do Inter. Colocam a emoção como parte importante do jogo”, analisou.