Figura exponencial no futebol brasileiro, Renato Gaúcho classificou a demissão de Fernando Diniz do cargo de comandante técnico interino da seleção como “injusta”. Entrevistado pela jornalista Renata Fan para o “Jogo Aberto” desta segunda-feira (27), o comandante do Grêmio disse ser contrário a um “gringo” no escrete, e apontou que houve falta de paciência com o profissional, que acumulava função à época, já que comanda o Fluminense.
Defendido por Portaluppi, Diniz computou 38,8% de aproveitamento à frente da seleção, com seis jogos, duas vitórias, um empate e três derrotas, entre compromissos amistosos e válidos pelas Eliminatórias Sul-Americana.
“O Brasil tem grandes treinadores, eu acho que não precisa buscar estrangeiro para a seleção brasileira. Foi o Diniz, não teve o seu tempo. O clube já é uma pressão muito grande, imagina uma seleção brasileira. Eu acho acho que ele foi injustiçado na seleção”, disparou Renato Gaúcho.
Na sequência, o treinador do Imortal fez questão de tecer elogios ao atual comandante da seleção canarinho, Dorival Júnior, e prospectou o Brasil indo longe com o profissional.
“Eu acho que o Dorival merecia essa oportunidade antes, inclusive, pelo trabalho que ele vinha fazendo no Flamengo e São Paulo. Hoje, a seleção brasileira está muito bem servida de treinador. E eu torço muito por ele. Falei com ele, desejei boa sorte, e tenho certeza que o time está no caminho certo”, complementou o técnico do Imortal.
Renato Gaúcho exalta Abel Ferreira
Embora tenha deixado claro que não gostaria de ver um treinador estrangeiro à frente da seleção, Renato Gaúcho foi enfático ao dizer que o futebol brasileiro, em termos de clubes, tem espaço para todo mundo. Indagado por Renata Fan sobre Abel Ferreira, Portaluppi revelou ter grande admiração pelo português, e classificou como merecido todo o sucesso que o comandante palestrino ostenta no país.