O técnico Renato Gaúcho revelou em entrevista ao “Jogo Aberto”, exibida nesta segunda-feira (27), que tem relação próxima com o português António Oliveira, comandante do Corinthians. No bate papo com a apresentadora Renata Fan, Portaluppi deixou claro não ter rivalidade com profissionais de outro país, dando como exemplo a amizade com o europeu.
“Sobre futebol não, mas a gente conversa sobre várias situações, conversamos muito, quase que diariamente. Problema nenhum. Acho que tem espaço pra todo mundo. Ele foi muito bem recebido no Corinthians. Tive várias conversas com ele muito boas. Acho que não tem que ter rivalidade por ser estrangeiro. A gente só evitou um pouco sobre falar de futebol”, destacou Renato Gaúcho.
Ainda no papo, Portaluppi disse perceber a imprensa “blindar” mais técnicos estrangeiros, mas foi enfático ao destacar que a chegada em peso de profissionais de outro país fez com que treinadores acomodados se mexessem em solo nacional.
“Tínhamos muitos técnicos acomodados no Brasil. Aí, a partir do momento que começaram a chegar técnicos estrangeiros, de repente, os técnicos brasileiros acordaram, um pouco tarde. Realmente, deram muita brecha e chances”, avaliou o treinador.
Renato Gaúcho reforça opinião sobre seleção brasileira
Em outro momento da entrevista para a Bandeirantes, Renato Gaúcho mostrou mais uma vez a opinião contrária de um treinador estrangeiro comandar a seleção brasileira. Na avaliação dele, o país possui diversos nomes de qualidade, e que o escrete canarinho está em boas mãos com Dorival Júnior, outro profissional com quem ele costuma se relacionar de forma mais próxima.
Sobre Fernando Diniz ter sido desligado do cargo de treinador da seleção, Renato Gaúcho classificou o ato como uma “injustiça” da CBF, destacando que faltou tempo para o treinador mostrar serviço. Comandante interino enquanto a entidade tentava resolver o impasse com Carlo Ancelotti, ele comandou o escrete em apenas seis jogos, acumulando 38,8% de aproveitamento.